
- Apple substitui Meta na carteira de BDRs recomendada pelo Itaú BBA.
- Carteira sobe 8,77% em 2025, superando o índice BDRX, que avança 1,56%.
- Expectativa é de rompimento dos 24.700 pontos do BDRX em outubro, com alvos de 27.200 e 29.000.
O Itaú BBA promoveu mudanças em sua carteira recomendada de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) para outubro. A Meta (M1TA34) deixou a lista, dando lugar à Apple (AAPL34).
A alteração ocorre depois da valorização recente da Apple em setembro, quando o papel formou nova região de resistência e abriu espaço técnico para avanços adicionais.
Apple substitui Meta no portfólio
De acordo com os analistas Fabio Perina e Lucas Piza, o BDR da Apple superou os R$ 69,10, criando espaço para buscar novas resistências em R$ 72,45 e até R$ 80,35. Este último é considerado o recorde histórico do ativo.
Por outro lado, os especialistas destacam que a ação precisa se manter acima de R$ 60,80 para confirmar o viés positivo. Esse patamar funciona como suporte principal e sustenta o potencial de valorização no curto prazo.
Assim, o Itaú BBA decidiu retirar a Meta da carteira e dar mais peso a papéis que oferecem maior consistência de alta, sem abrir mão da diversificação entre setores financeiro e de tecnologia.
Desempenho da carteira e do índice
A carteira recomendada acumula alta de 8,77% em 2025, resultado bem superior ao avanço de 1,56% do BDRX. Esse desempenho mostra a eficiência das escolhas do banco frente ao índice de referência dos recibos de ações estrangeiras.
Em setembro, o BDRX registrou valorização de 3,95%, ficando perto da máxima histórica em 24.700 pontos. Para o Itaú BBA, a expectativa é que esse nível seja rompido em outubro, criando espaço para movimentos em direção a 27.200 e 29.000 pontos.
Dessa forma, o desempenho reforça a atratividade dos BDRs como forma de exposição a empresas globais sem sair da B3, ampliando o alcance dos investidores locais.
Expectativas para outubro
O Itaú BBA vê espaço para continuidade da recuperação dos BDRs, apoiada pelo corte de juros no exterior e pela fraqueza recente do dólar. Essa combinação tende a favorecer empresas de tecnologia, que respondem mais rápido às mudanças de liquidez global.
Além disso, o banco avalia que o fluxo estrangeiro para a Bolsa brasileira pode sustentar novas altas do BDRX. Com isso, investidores terão maior potencial de retorno ao diversificar a carteira com ativos internacionais.
Por fim, a seleção do Itaú BBA reforça tanto a força de bancos globais, como J.P. Morgan e Morgan Stanley, quanto o peso de gigantes de tecnologia, como Apple e Alphabet.