Troca estratégica

Meta fora, Apple dentro: veja os BDRs recomendados pelo Itaú BBA

Banco mantém J.P. Morgan, Inter, Morgan Stanley e Alphabet na carteira, mas troca a Meta pela Apple após valorização em setembro.

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Carteira de BDR s EUA para Junho de 2020 1
Carteira de BDR s EUA para Junho de 2020 1
  • Apple substitui Meta na carteira de BDRs recomendada pelo Itaú BBA.
  • Carteira sobe 8,77% em 2025, superando o índice BDRX, que avança 1,56%.
  • Expectativa é de rompimento dos 24.700 pontos do BDRX em outubro, com alvos de 27.200 e 29.000.

O Itaú BBA promoveu mudanças em sua carteira recomendada de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) para outubro. A Meta (M1TA34) deixou a lista, dando lugar à Apple (AAPL34).

A alteração ocorre depois da valorização recente da Apple em setembro, quando o papel formou nova região de resistência e abriu espaço técnico para avanços adicionais.

Apple substitui Meta no portfólio

De acordo com os analistas Fabio Perina e Lucas Piza, o BDR da Apple superou os R$ 69,10, criando espaço para buscar novas resistências em R$ 72,45 e até R$ 80,35. Este último é considerado o recorde histórico do ativo.

Por outro lado, os especialistas destacam que a ação precisa se manter acima de R$ 60,80 para confirmar o viés positivo. Esse patamar funciona como suporte principal e sustenta o potencial de valorização no curto prazo.

Assim, o Itaú BBA decidiu retirar a Meta da carteira e dar mais peso a papéis que oferecem maior consistência de alta, sem abrir mão da diversificação entre setores financeiro e de tecnologia.

Desempenho da carteira e do índice

A carteira recomendada acumula alta de 8,77% em 2025, resultado bem superior ao avanço de 1,56% do BDRX. Esse desempenho mostra a eficiência das escolhas do banco frente ao índice de referência dos recibos de ações estrangeiras.

Em setembro, o BDRX registrou valorização de 3,95%, ficando perto da máxima histórica em 24.700 pontos. Para o Itaú BBA, a expectativa é que esse nível seja rompido em outubro, criando espaço para movimentos em direção a 27.200 e 29.000 pontos.

Dessa forma, o desempenho reforça a atratividade dos BDRs como forma de exposição a empresas globais sem sair da B3, ampliando o alcance dos investidores locais.

Expectativas para outubro

O Itaú BBA vê espaço para continuidade da recuperação dos BDRs, apoiada pelo corte de juros no exterior e pela fraqueza recente do dólar. Essa combinação tende a favorecer empresas de tecnologia, que respondem mais rápido às mudanças de liquidez global.

Além disso, o banco avalia que o fluxo estrangeiro para a Bolsa brasileira pode sustentar novas altas do BDRX. Com isso, investidores terão maior potencial de retorno ao diversificar a carteira com ativos internacionais.

Por fim, a seleção do Itaú BBA reforça tanto a força de bancos globais, como J.P. Morgan e Morgan Stanley, quanto o peso de gigantes de tecnologia, como Apple e Alphabet.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.