- Índice fechou com alta de 0,25%, aos 123.357,55 pontos, após um dia de oscilações
- Minério de ferro impulsionou Vale (VALE3), enquanto Petrobras (PETR4) registrou queda
- Moeda americana subiu para R$ 5,76, acompanhando o cenário global e preocupações locais
O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (6) com alta de 0,25%, atingindo 123.357,55 pontos. O índice chegou a bater uma máxima de 124.111,92 pontos, enquanto a mínima do dia foi de 122.680,93 pontos. Ao longo do pregão, o mercado oscilou diante da volatilidade dos ativos, influenciado pelo cenário externo e pelo desempenho das principais ações da bolsa. O volume negociado totalizou R$ 21,80 bilhões, com a Petrobras (PETR4) liderando os negócios do dia.
Vale em alta, Petrobras em queda e bancos mistos
Entre as blue chips, a Vale (VALE3) registrou um avanço de 1%, beneficiada pelo otimismo com o preço do minério de ferro no mercado internacional e pela demanda chinesa. Já a Petrobras (PETR4), ação mais negociada do dia, operou no negativo e fechou em queda, refletindo preocupações com a política de preços e o cenário do petróleo no exterior.
Os grandes bancos apresentaram desempenho misto. Enquanto algumas instituições registraram ganhos, outras tiveram leve desvalorização, refletindo a cautela dos investidores em relação ao setor financeiro.
Small Caps em destaque
O segmento de small caps também teve movimentações expressivas. Nos minutos finais do pregão, a CASH3 liderou as altas, com impressionantes 19,39%, seguida por CAML3, que avançou 8,26%. Por outro lado, algumas empresas tiveram desempenho negativo, como POMO4, que caiu 8,33%, e FHER3, que recuou 4,26%.
Esse movimento mostra um apetite maior dos investidores por ações de menor capitalização, que costumam apresentar maior volatilidade e potencial de valorização no curto prazo.
Dólar comercial e juros futuros avançam
O dólar comercial registrou alta, sendo cotado a R$ 5,76, refletindo a valorização da moeda americana frente ao real. O avanço da divisa está ligado ao cenário externo, com os investidores atentos à política monetária dos Estados Unidos e às incertezas fiscais no Brasil.
Já os juros futuros acompanharam esse movimento e também avançaram, impulsionados pela expectativa de novas decisões do Banco Central sobre a taxa Selic. O mercado segue de olho nos próximos passos da política econômica nacional e internacional.
Expectativas para o próximo pregão
Os investidores seguem monitorando fatores externos, como a política econômica dos Estados Unidos e o comportamento das commodities, além das discussões sobre a política fiscal brasileira. O mercado deve continuar operando com volatilidade, à medida que novas informações forem absorvidas pelos agentes financeiros.
Confira as principais ações e seus resultados: