Longe do esperado

Novo Iphone 17 faz ações da Apple (AAPL34) afundarem: o que aconteceu?

Apple lança versões Air e Pro com avanços de design e desempenho, mas ações da empresa caem em Nova York após o evento.

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Novo Iphone 17 faz ações da Apple (AAPL34) afundarem: o que aconteceu?
  • iPhone segue como maior fonte de receita da Apple, com 51,5% do faturamento.
  • Novos modelos trazem avanços em design e desempenho, mas sem grandes surpresas.
  • Ações caem após o evento, reforçando dúvidas sobre tração em meio à concorrência global.

A Apple revelou na última terça-feira (9) sua nova linha iPhone 17, com direito a um modelo ultrafino batizado de Air, vendido a partir de US$ 999, e uma versão Pro com desempenho 40% superior ao iPhone 16 Pro. O design mais leve, a maior durabilidade com proteção cerâmica e melhorias de câmera marcam a nova geração.

Nesse sentido, mesmo com novidades, o evento não animou os investidores. As ações da big tech caíram 1,48% no pregão da Nasdaq, acumulando queda de 5% em 2024. O recado do mercado foi claro: a Apple precisa provar que consegue manter a relevância em um cenário de saturação global dos smartphones.

A estratégia por trás do lançamento

O iPhone ainda representa 51,5% de toda a receita da Apple, segundo dados do ano fiscal de 2024. Por isso, a gigante aposta em novas versões para manter o usuário preso ao seu ecossistema, mesmo com sinais de queda de demanda e concorrência mais dura na China.


O modelo Air, batizado em referência às linhas de laptop e iPad da Apple, conta com um chip próprio responsável pelo funcionamento do Bluetooth e do Wi-Fi.

Além disso, o modelo Air busca competir com o Galaxy S25 Edge, da Samsung, que também aposta no ultrafino como diferencial.

Já o iPhone Pro chega com novo design em alumínio, maior armazenamento e sistema de resfriamento para evitar superaquecimento.

Impacto no mercado e no investidor

Apesar da expectativa, a apresentação não trouxe grandes surpresas, parte dos detalhes já havia sido antecipada. Isso explica a frustração dos acionistas, que esperavam anúncios capazes de reverter a pressão sobre o papel.

Ademais, no médio prazo analistas avaliam que a performance das vendas do iPhone 17 será decisiva para a Apple recuperar fôlego em Bolsa.

Por fim, a disputa direta com a Samsung e a necessidade de provar ganhos reais em inovação devem ditar a confiança de Wall Street.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.