
- iPhone segue como maior fonte de receita da Apple, com 51,5% do faturamento.
- Novos modelos trazem avanços em design e desempenho, mas sem grandes surpresas.
- Ações caem após o evento, reforçando dúvidas sobre tração em meio à concorrência global.
A Apple revelou na última terça-feira (9) sua nova linha iPhone 17, com direito a um modelo ultrafino batizado de Air, vendido a partir de US$ 999, e uma versão Pro com desempenho 40% superior ao iPhone 16 Pro. O design mais leve, a maior durabilidade com proteção cerâmica e melhorias de câmera marcam a nova geração.
Nesse sentido, mesmo com novidades, o evento não animou os investidores. As ações da big tech caíram 1,48% no pregão da Nasdaq, acumulando queda de 5% em 2024. O recado do mercado foi claro: a Apple precisa provar que consegue manter a relevância em um cenário de saturação global dos smartphones.
A estratégia por trás do lançamento
O iPhone ainda representa 51,5% de toda a receita da Apple, segundo dados do ano fiscal de 2024. Por isso, a gigante aposta em novas versões para manter o usuário preso ao seu ecossistema, mesmo com sinais de queda de demanda e concorrência mais dura na China.

Além disso, o modelo Air busca competir com o Galaxy S25 Edge, da Samsung, que também aposta no ultrafino como diferencial.
Já o iPhone Pro chega com novo design em alumínio, maior armazenamento e sistema de resfriamento para evitar superaquecimento.
Impacto no mercado e no investidor
Apesar da expectativa, a apresentação não trouxe grandes surpresas, parte dos detalhes já havia sido antecipada. Isso explica a frustração dos acionistas, que esperavam anúncios capazes de reverter a pressão sobre o papel.
Ademais, no médio prazo analistas avaliam que a performance das vendas do iPhone 17 será decisiva para a Apple recuperar fôlego em Bolsa.
Por fim, a disputa direta com a Samsung e a necessidade de provar ganhos reais em inovação devem ditar a confiança de Wall Street.