
A Nvidia (NVDC34), fabricante americana de chips, atingiu um valor de mercado impressionante de US$ 4 trilhões, tornando-se a empresa mais valiosa da história e superando o recorde anterior da Apple (US$ 3,92 trilhões), alcançado em dezembro de 2024.
O feito marca a ascensão definitiva dos chips de IA como o petróleo do século 21, em um momento em que o mundo inteiro disputa poder computacional como antes se disputava reservas energéticas.
O salto recente nas ações da Nvidia foi alimentado por acordos bilionários com países do Oriente Médio, além de uma reaproximação diplomática entre Estados Unidos e China, após meses de tensão desencadeada por tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.
Com isso, os investidores reforçaram suas apostas de que a empresa está bem posicionada para dominar o setor nos próximos anos.
Chips que valem trilhões
Mesmo diante de restrições à exportação para a China — onde a venda de chips avançados continua sob regulação rígida — a Nvidia não apenas resistiu, como prosperou.
Analistas do Financial Times projetam que a empresa pode faturar até US$ 200 bilhões em 2025, com crescimento de 55% ao ano e margens brutas superiores a 70% — números que fariam inveja até à era dourada das big techs nos anos 2010.
E os lucros seguem o mesmo ritmo: nunca antes o mercado viu tamanha lucratividade vinda de silício e algoritmos.
A confiança dos investidores se apoia também na explosão de startups que usam os chips da Nvidia para treinar modelos de IA generativa, como OpenAI e Anthropic, que vivem hoje seu próprio “milagre da multiplicação” em receitas.
Jensen Huang: o arquiteto da nova era
Para o CEO e fundador Jensen Huang, a era da inteligência artificial está apenas começando. “A demanda por IA será o principal motor da nossa indústria por muitos anos. Estamos só no primeiro capítulo dessa revolução”, declarou recentemente.
Com uma estratégia centrada em inovação contínua e arquitetura de ponta, a Nvidia transformou suas GPUs — antes nichadas no mundo dos games — em ferramentas essenciais para o futuro do trabalho, da ciência e até da defesa.