Recorde histórico

O segredo por trás da carteira de pedidos de US$ 31,3 bi no 3º tri da Embraer (EMBR3)

Crescimento de quase 40% na carteira e avanço nas entregas consolidam a fabricante como destaque global no setor aeronáutico.

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https://embraer.com/br/pt/galeria-de-midia
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  • Carteira recorde de US$ 31,3 bi, alta de 40% em um ano.
  • 62 aeronaves entregues no trimestre, com destaque para aviação executiva e comercial.
  • Recorde em nove anos reforça a liderança global e a retomada do setor aéreo.

A Embraer (EMBR3) alcançou um recorde histórico de pedidos no terceiro trimestre de 2025.

A carteira da fabricante atingiu US$ 31,3 bilhões, um salto de quase 40% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (21).

Crescimento em todos os segmentos

Durante o trimestre, a companhia entregou 62 aeronaves, acima das 59 entregas registradas em igual período de 2024.

Nesse sentido, a aviação executiva foi o destaque, com expansão de 65% no valor da carteira, que chegou a US$ 7,3 bilhões.

Já a aviação comercial, principal motor de receita da Embraer, cresceu 37%, alcançando US$ 15,2 bilhões, o maior volume em nove anos.

Além disso, os segmentos de defesa e serviços também mostraram evolução consistente, sustentando a diversificação do portfólio da companhia.

Força global e perspectivas

Segundo a empresa, o desempenho reflete maior demanda internacional e forte recuperação do mercado aéreo, especialmente na América do Norte e Europa.

Ademais, a carteira robusta garante visibilidade de receita para os próximos anos, o que reforça o posicionamento da Embraer como uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo.

Analistas avaliam que o resultado confirma o retorno do ciclo de crescimento da aviação, com destaque para o segmento de jatos regionais e executivos.

Reação e expectativas do mercado

No mercado financeiro, o desempenho da Embraer foi recebido com otimismo, já que o avanço nas encomendas sinaliza fluxo de caixa estável e potencial valorização das ações (EMBR3).

Além disso, a expectativa é de que o forte ritmo de entregas e o mix de produtos de alto valor agregado sustentem margens sólidas até o fim do ano.

Portanto, para analistas, a companhia deve manter o guidance de crescimento e pode revisar projeções para 2026 caso o ritmo de novos contratos continue acelerando.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.