
- IFIX acumula alta de 15,18% em 2025 e renova recorde.
- FIIs recomendados combinam crédito, logística, escritórios e shoppings.
- Dividendos atrativos e valorização patrimonial sustentam as indicações.
O mês de setembro foi de ganhos para os fundos imobiliários (FIIs). O IFIX, principal índice da categoria na B3, avançou 3,3% e renovou sua máxima histórica. No acumulado de 2025, a alta já soma 15,18%.
Esse cenário positivo ganhou força com o corte de juros pelo Federal Reserve nos Estados Unidos e a expectativa de queda da Selic em 2026. No entanto, especialistas reforçam a necessidade de cautela e seletividade na escolha dos fundos.
FIIs de crédito ganham destaque
Entre os preferidos do mercado, o KNSC11 segue indicado pela XP devido à gestão experiente, carteira diversificada e dividend yield de 12,3%. Já o RBRR11, apontado pelo BTG, se destaca pelas garantias robustas e presença em regiões premium.
Outro nome citado é o KNCR11, considerado um dos mais negociados do setor. A estrutura própria permite taxas mais atrativas e amplia a representatividade no segmento de recebíveis imobiliários.
Assim, os FIIs de crédito consolidam-se como uma escolha estratégica para quem busca renda constante e exposição a diferentes riscos de crédito.
Logística e escritórios em alta
Na lista de recomendações, o BTLG11 aparece pela forte presença em São Paulo e imóveis de alto padrão. O fundo vem ampliando galpões e reciclando portfólio para capturar oportunidades no setor logístico.
Além disso, o PVBI11, com foco no eixo Faria Lima – Itaim, também é destaque pela possibilidade de realizar revisionais positivas e manter vacância reduzida. Já o BRCO11 é visto pela Empiricus como um fundo premium, com ativos AAA e renda estimada em 9% nos próximos 12 meses.
Portanto, com isso fundos logísticos e de lajes corporativas devem seguir como apostas importantes, sobretudo diante do movimento de valorização nos grandes centros.
Shoppings e diversificação
O XPML11, fundo de shoppings, chama atenção pelo desconto frente ao valor patrimonial. Com o fim do risco da alavancagem, passou a ser visto como uma das melhores relações risco-retorno do mercado.
Já o VILG11 mantém a estratégia clássica de gerar renda mensal a partir de aluguéis e, ao mesmo tempo, entregar valorização gradual dos ativos. Para completar, o MCCI11 apresenta TIR líquida de 13,7% e negocia com deságio em relação ao valor patrimonial, segundo a Empiricus.
Dessa forma, a diversificação entre segmentos segue essencial. Misturar crédito, logística e shoppings aumenta a segurança e potencializa retornos para o investidor.