
- O ouro fechou em US$ 4.000,7 por onça-troy, retomando o patamar psicológico de US$ 4 mil.
- A decisão do Fed ainda será divulgada; cortes de juros podem fortalecer a demanda pelo metal.
- Tensão comercial, como o encontro entre Trump e Xi, segue influenciando a percepção de risco e os preços do ouro.
O ouro interrompeu três sessões consecutivas de queda e retomou o patamar de US$ 4 mil por onça-troy, refletindo recuperação após correções recentes. O movimento ocorreu antes da decisão do Fed sobre juros nos EUA.
Na Comex, os contratos futuros com vencimento em dezembro fecharam em alta de 0,44%, a US$ 4.000,7 por onça-troy. Desse modo, o metal sofreu correção nos últimos dias devido ao excesso de posições compradas e ao ajuste de preços após máximas consecutivas.
Possíveis impactos do Fed
O mercado projeta que o corte de juros pelo Fed pode reforçar a valorização do ouro.
Ademais, juros mais baixos tornam títulos do Tesouro menos atrativos e aumentam a demanda por ativos como o metal precioso.
Especialistas apontam que um redução de 0,25 ponto percentual, como esperado, poderia estimular fluxos adicionais para ouro, especialmente se mantiver a volatilidade no dólar e incertezas no cenário econômico global.
Tensão comercial sob observação
Investidores também monitoram negociações internacionais.
Além disso, hoje, o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping na Coreia do Sul deve influenciar o sentimento de risco.
Portanto, qualquer sinal de instabilidade aumenta o apelo do ouro como porto seguro, mantendo a atenção sobre possíveis movimentos abruptos no preço.
Perspectiva de curto prazo
Analistas estimam que o ouro possa permanecer acima de US$ 4 mil no curto prazo caso os cortes de juros se confirmem.
Por fim, os cenários de tensão comercial e ajustes monetários globais podem levar o metal a novas máximas históricas ainda em 2025.