Grande potêncial

Papéis da Prio (PRIO3) podem explodir e Itaú revela o porquê

Banco projeta preço-alvo de R$ 62 para as ações e afirma que paralisação do Campo de Peregrino não justifica a queda brusca dos papéis.

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PRIO investe em fontes
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  • Itaú BBA mantém recomendação de compra para Prio, com preço-alvo de R$ 62
  • Analistas consideraram exagerada a queda após a paralisação em Peregrino e apontam que ela abre oportunidade
  • Potencial de valorização estimado em quase 65% frente ao último fechamento

O Itaú BBA reiterou sua recomendação de compra para as ações da Prio (PRIO3), mesmo após a forte queda registrada nos últimos pregões. A instituição afirma que o mercado interpretou de forma exagerada a paralisação temporária no Campo de Peregrino, criando uma oportunidade relevante para investidores.

Na avaliação do banco, os preços atuais embutem um cenário muito mais negativo do que o razoável, desconsiderando alternativas de compensação à companhia.

Impacto calculado

De acordo com os cálculos do Itaú BBA, caso a produção em Peregrino retorne em seis semanas, com devida compensação, o impacto financeiro seria da ordem de US$ 71 milhões, equivalente a apenas 1,2% do valor de mercado da petroleira.

No entanto, a precificação atual dos papéis sugere que o mercado trabalha com hipótese mais severa: paralisação de oito semanas e sem qualquer tipo de ressarcimento. Esse cenário, para os analistas, ignora a probabilidade de soluções mais favoráveis para a empresa.

Assim, o banco entende que a reação foi “excessivamente conservadora” e que a retomada gradual da produção deverá corrigir parte da desvalorização recente.

Potencial de valorização

O relatório destaca que o preço-alvo para as ações da Prio permanece em R$ 62,00, o que representa uma alta potencial de 64,94% frente ao último fechamento.

Para o Itaú BBA, a melhora na visibilidade sobre o cronograma de retorno da produção e sobre eventuais compensações será determinante para destravar valor. Até lá, investidores dispostos a assumir volatilidade encontram um nível de entrada considerado atrativo.

A recomendação de compra, portanto, é mantida, sustentada pelo sólido portfólio da companhia, forte geração de caixa e resiliência operacional diante de adversidades temporárias.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.