
- JPMorgan eleva preço-alvo da Petrobras para R$ 45, com potencial de alta de 41%.
- Campos de Tupi e Sapinhoá sustentam visão de qualidade e robustez do pré-sal.
- A estatal segue vista como subavaliada e atrativa para investidores globais.
A confiança internacional sobre a Petrobras (PETR4) ganhou mais um reforço. O JPMorgan elevou o preço-alvo das ações preferenciais da estatal de R$ 43 para R$ 45, o que representa potencial de valorização de 41,07% em relação ao último fechamento.
Desse modo, a recomendação de compra foi reiterada, reforçando a percepção de que a petroleira segue sendo uma das oportunidades mais sólidas do mercado brasileiro.
O que sustenta a visão positiva
Segundo o JPMorgan, a alta qualidade dos ativos do pré-sal continua sendo a base da tese de investimento.
Assim, os campos de Tupi e Sapinhoá, por exemplo, apresentam curvas de produção mais estáveis e duradouras, superando ativos semelhantes em outras regiões globais.
Essa característica dá à companhia um perfil operacional robusto, capaz de sustentar fluxos de caixa e atrair investidores mesmo em um cenário de volatilidade internacional.
Perspectiva de valorização
Com a revisão, o preço-alvo sobe para R$ 45, ampliando o potencial de ganhos para quem mantém posição no papel.
Além disso, para o banco americano, a Petrobras segue subavaliada diante de sua capacidade de geração de valor e dos retornos esperados com os projetos do pré-sal.
Portanto, o relatório ressalta que a eficiência produtiva e a longevidade dos campos exploratórios garantem visibilidade de resultados no médio e longo prazo, reduzindo riscos e fortalecendo a atratividade para grandes fundos globais.
Impacto no mercado
A leitura positiva do JPMorgan tende a repercutir fortemente entre investidores locais e estrangeiros.
Ademais, ao consolidar o call de compra, o banco adiciona confiança ao papel em um momento em que a Petrobras equilibra pressões políticas e desafios ambientais com sua agenda de expansão.
Por fim, a percepção é de que, se mantida a disciplina operacional, a petroleira seguirá entre os principais motores da B3 nos próximos meses.