
- Ações da Petrobras caem mais de 1% com petróleo em baixa.
- Rumores de aumento de produção pela Opep+ pressionam cotações.
- Mercado aguarda decisão do grupo no domingo.
As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) operam em forte baixa nesta quinta-feira (2). O movimento reflete a queda do petróleo no mercado internacional e a expectativa pelo encontro da Opep+, marcado para o próximo domingo.
Às 13h38, os papéis preferenciais caíam 0,80%, negociados a R$ 31,13, enquanto as ações ordinárias recuavam 1,16%, a R$ 33,35. No mesmo horário, o barril do Brent, referência para a estatal, tinha queda de 1,7%.
Pressão do petróleo
O enfraquecimento do Brent acontece em meio a rumores de que a Opep+ pode decidir aumentar a produção de petróleo. Essa possibilidade gera receio nos mercados porque elevaria a oferta global em um momento de demanda fragilizada, pressionando ainda mais as cotações.
A Petrobras, diretamente ligada à volatilidade do petróleo, vê sua performance em bolsa ser afetada. Analistas destacam que qualquer movimento da organização pode alterar projeções de curto prazo para a estatal.
O encontro de domingo é aguardado com atenção, já que a decisão pode redefinir os preços do barril e impactar empresas do setor em todo o mundo.
Impactos no mercado
Com o petróleo em queda, investidores reduzem a exposição aos ativos ligados à commodity. Além da Petrobras, empresas de energia e de commodities tendem a sentir o impacto.
Apesar do recuo, especialistas lembram que a estatal segue sustentada pela produção do pré-sal e pelo câmbio favorável às exportações. Ainda assim, o risco de novas pressões externas mantém o cenário instável.
Para o investidor, a recomendação no curto prazo é cautela, especialmente diante da proximidade da reunião da Opep+ e do ambiente de volatilidade global.
O que vem pela frente
O mercado deve operar em compasso de espera até a divulgação da decisão oficial no domingo. Caso a Opep+ confirme o aumento de produção, o barril pode cair ainda mais, o que afetaria os resultados da Petrobras no curto prazo.
Por outro lado, se a organização mantiver a política de restrição de oferta, pode haver recuperação parcial dos preços, favorecendo a estatal.
Até lá, a volatilidade tende a ser a marca da semana para quem acompanha os papéis da companhia na B3.