Alívio

Petrobras, Prio e Brava disparam com petróleo em alta após trégua comercial entre EUA e China

A alta da commodity melhora as perspectivas de receita e margem de lucro das companhias produtoras, que têm parte significativa de sua receita atrelada ao valor do barril no mercado internacional

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Petrobras Lula

As ações das companhias brasileiras do setor de petróleo e gás, como Petrobras (PETR3)(PETR4), Prio (PRIO3), Brava Energia (BRAV3) e PetroReconcavo (RECV3), operam em disparada nesta segunda-feira (12), após o preço do petróleo subir em reação ao acordo firmado entre Estados Unidos e China.

As duas maiores economias do mundo anunciarem uma trégua comercial de 90 dias, suspendendo tarifas recíprocas e oferecendo alívio imediato aos mercados globais de energia.

Por volta das 11:20, o petróleo Brent subia 3%, cotado a US$ 65,80.

Quanto as ações, a PETR3 subia 3,80% a R$ 34,46%, já a PETR4 3,53%, cotada a R$ 32,00. Enquanto a PRIO3 disparava 5,15% a R$ 38,56, a BRAV3 crescia 2,12% a R$ 20,23 e a RECV3 avançava 4,01%, cotada a R$ 14,78. Todas no mesmo horário, às 11:40.

Como alta do petróleo beneficia as ações brasileiras?

A alta da commodity melhora as perspectivas de receita e margem de lucro das companhias produtoras, como Petrobras e PetroReconcavo, que têm parte significativa de sua receita atrelada ao valor do barril no mercado internacional.

Para a Petrobras, por exemplo, o petróleo mais caro pode representar um reforço no caixa e, possivelmente, maior geração de dividendos, o que tende a agradar investidores.

Já para empresas independentes, que operam campos maduros com custos mais ajustados, a valorização da commodity pode ampliar a rentabilidade dos projetos.

Além disso, a melhora no sentimento global de demanda reduz os temores de recessão e, com isso, favorece as expectativas de consumo de energia e combustíveis, fortalecendo ainda mais o setor.

O acordo entre EUA e China

O acordo prevê que os EUA reduzam as tarifas sobre as importações chinesas de 145% para 30%, enquanto a China diminuirá as tarifas sobre os produtos americanos de 125% para 10% .

Essa suspensão temporária das tarifas gerou otimismo quanto à recuperação da demanda global de petróleo, que vinha sendo pressionada por tensões comerciais e incertezas econômicas.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.