
A PetroReconcavo (RECV3) comunicou, na última quarta-feira (11), a interdição de suas instalações no campo de Cassarongongo, localizado na Bahia, por determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A decisão da agência reguladora foi tomada após a análise de incidentes reportados pela própria companhia, relacionados a falhas em sistemas de contenção, que têm a função de evitar vazamentos de óleo ou fluidos perigosos nas instalações.
Segundo a ANP, a inspeção constatou necessidade de reparos imediatos nos sistemas de combate a incêndio por espuma, além de irregularidades em tubulações e vasos de pressão, essenciais para a segurança operacional do campo.
A princípio, o campo de Cassarongongo é considerado modesto em escala de produção, com média de 768 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) registrada em maio, conforme dados enviados à ANP.
Apesar de representar uma fração da produção total da PetroReconcavo, a suspensão chama atenção por envolver falhas em sistemas críticos e a atuação direta da agência reguladora.
Interdição imediata na PetroReconcavo
Com base nessas conclusões, a ANP determinou a suspensão imediata da operação das Estações Nova Cassarongongo e Ilhas, ambas situadas no campo de Cassarongongo, integrante do Ativo Bahia da companhia.
“Imediatamente após o recebimento do ofício, a companhia iniciou a avaliação de medidas internas necessárias para atender à notificação e cessar, de forma segura, a operação das instalações”, informou a PetroReconcavo.
Medidas corretivas e transparência
A PetroReconcavo afirmou que já iniciou a parada segura das atividades e que apresentou à ANP um cronograma formal de adequações, incluindo documentação técnica e evidências dos ajustes em curso.
Além disso, a companhia reafirmou seu compromisso com a segurança operacional e ambiental:
“A companhia reforça que sempre operou com base na excelência de padrões de segurança e meio ambiente, e seguirá as determinações da ANP.”