
O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou um novo programa de recompra de ações ordinárias, que pode movimentar até R$ 93,4 milhões, com a aquisição de até 10 milhões de ações, o equivalente a 1,35% do total emitido e 3,17% das ações atualmente em circulação.
Mas, afinal, por que a companhia decidiu recomprar seus próprios papéis?
Uma decisão estratégica?
A recompra de ações é uma prática comum entre empresas listadas em bolsa, geralmente adotada quando há excesso de caixa ou quando os papéis são considerados subavaliados pelo mercado.
No caso do Magazine Luiza, a recompra tem múltiplos objetivos estratégicos:
- Remuneração de executivos e funcionários: Parte das ações adquiridas poderá ser usada em planos de incentivo baseados em ações, como forma de alinhamento de interesses entre colaboradores e acionistas.
- Aquisições ou pagamento de obrigações: As ações também poderão ser utilizadas como moeda de troca em aquisições futuras ou para o pagamento de compromissos.
- Manutenção em tesouraria: A recompra pode ainda permitir que a empresa mantenha ações em carteira para posterior cancelamento ou reaproveitamento estratégico.
Quando e como será feito a recompra da Magazine Luiza
A recompra será realizada ao longo de até 18 meses, com encerramento previsto para 26 de novembro de 2026.
As compras ocorrerão a preço de mercado na B3, e caberá à diretoria executiva decidir os momentos e volumes de aquisição, de acordo com as condições de mercado.
Atualmente, a empresa possui 315,4 milhões de ações em circulação e 1,6 milhão em tesouraria. O novo programa adicionará até mais 10 milhões a esse saldo.