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Por que o Magazine Luiza vai gastar até R$ 93 mi para recompra de ações? Entenda estratégia

Operação será realizada ao longo de até 18 meses, com encerramento previsto para 26 de novembro de 2026

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E hora de vender as acoes da Magazine Luiza
E hora de vender as acoes da Magazine Luiza

O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou um novo programa de recompra de ações ordinárias, que pode movimentar até R$ 93,4 milhões, com a aquisição de até 10 milhões de ações, o equivalente a 1,35% do total emitido e 3,17% das ações atualmente em circulação.

Mas, afinal, por que a companhia decidiu recomprar seus próprios papéis?

Uma decisão estratégica?

A recompra de ações é uma prática comum entre empresas listadas em bolsa, geralmente adotada quando há excesso de caixa ou quando os papéis são considerados subavaliados pelo mercado.

No caso do Magazine Luiza, a recompra tem múltiplos objetivos estratégicos:

  • Remuneração de executivos e funcionários: Parte das ações adquiridas poderá ser usada em planos de incentivo baseados em ações, como forma de alinhamento de interesses entre colaboradores e acionistas.
  • Aquisições ou pagamento de obrigações: As ações também poderão ser utilizadas como moeda de troca em aquisições futuras ou para o pagamento de compromissos.
  • Manutenção em tesouraria: A recompra pode ainda permitir que a empresa mantenha ações em carteira para posterior cancelamento ou reaproveitamento estratégico.

Quando e como será feito a recompra da Magazine Luiza

A recompra será realizada ao longo de até 18 meses, com encerramento previsto para 26 de novembro de 2026.

As compras ocorrerão a preço de mercado na B3, e caberá à diretoria executiva decidir os momentos e volumes de aquisição, de acordo com as condições de mercado.

Atualmente, a empresa possui 315,4 milhões de ações em circulação e 1,6 milhão em tesouraria. O novo programa adicionará até mais 10 milhões a esse saldo.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.