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Produção da Prio (PRIO3) surpreende e XP vê lucros turbinados no 2° tri — o que esperar das ações hoje?

Após reparos em Frade, companhia retoma ritmo forte de extração

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A Prio (PRIO3) encerrou o segundo trimestre de 2025 com uma produção diária média de 100,1 mil barris de óleo equivalente (boed), segundo dados operacionais preliminares divulgados na última quinta-feira (3). O desempenho representa uma retomada relevante, com destaque para o Campo de Frade, que voltou a operar normalmente após a conclusão de reparos no sistema de compressão de gás.

Com a normalização, Frade contribuiu com 23,1 mil boed no trimestre. Mas, segundo a XP Investimentos, a produção real do campo teria alcançado cerca de 33 mil boed — uma alta de 44% —, já em linha com os níveis recorrentes esperados de 35 mil boed.

A produção de Frade mostrou melhora significativa após o reparo. Isso, combinado ao bom desempenho nos demais ativos, deve se traduzir em bons resultados financeiros no 2T25”, avaliou a XP.

Para a casa, esses dados preliminares devem impulsionar as ações da companhia durante o pregão desta sexta-feira (4).

Além de Frade, a produção no Polo Polvo e Tubarão Martelo foi de cerca de 11 mil boed. Já o Campo de Albacora Leste entregou 26,8 mil boed, enquanto a unidade de Peregrino teve o maior volume do trimestre, com 39,2 mil boed.

Somando os campos, a XP estima que a produção total da companhia tenha alcançado cerca de 109 mil boed, número superior ao divulgado oficialmente (100,1 mil), possivelmente incluindo efeitos de dias específicos de maior produção ou ajustes de contabilização.

Apesar dos dados já estarem amplamente precificados pelo mercado, a XP reforça que o impacto nos números financeiros do segundo trimestre deve ser expressivo, sobretudo por conta da combinação de maior volume com a expectativa de manutenção de preços elevados do petróleo tipo Brent no período.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.