Mercado de FIIs

Saiba como semana histórica no mercado de FIIs promete agitar investidores

Entre 11 e 15 de agosto, fundos imobiliários distribuem proventos robustos; índice de referência do setor encerra pregão em alta de 0,28%.

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  • Quase 200 FIIs pagarão rendimentos nesta semana.
  • BIPD11 lidera, com R$ 27,17 por cota.
  • IFIX avança e reverte tendência de queda.

O mercado de fundos imobiliários (FIIs) entra em uma semana marcada por pagamentos robustos. Entre os dias 11 e 15 de agosto, quase 200 fundos distribuirão dividendos, com valores que vão de centavos a mais de R$ 27 por cota.

A concentração dos repasses em um intervalo curto deve gerar forte movimentação entre investidores. Muitos cotistas reinvestem os proventos recebidos, o que tende a aumentar a liquidez e provocar variações nos preços das cotas.

Agenda de pagamentos

A semana começa nesta segunda-feira (11) com três fundos realizando repasses: FIIB11, que pagará R$ 3,58 por cota; RMAI11, com R$ 0,54; e SMRE11, com R$ 1,01. Esses pagamentos iniciais já dão o tom do que será uma sequência de dias intensos.

Na terça-feira (12), 13 fundos distribuirão dividendos. O destaque fica para o KNUQ11, que pagará R$ 1,50 por cota, o maior valor desde sua criação. Também chamam atenção RZLC11, com expressivos R$ 13,70, e KFEN11, com R$ 9,22. Esses valores reforçam a atratividade da agenda para investidores de perfil mais arrojado.

A quarta-feira (13) contará com 10 fundos na lista de pagamentos, entre eles KCRE11, KNCR11 e KNHY11, todos com dividendos acima de R$ 1,00 por cota. A variedade de segmentos, que vai de recebíveis a lajes corporativas, mostra a amplitude do mercado e suas oportunidades.

Quinta-feira concentra maiores proventos

A quinta-feira (14) será o ponto alto da semana. Mais de 150 fundos farão seus repasses nesta data, o que representa a maior concentração de pagamentos no mês. O grande destaque será o BIPD11, com R$ 27,17 por cota, o maior dividendo da semana e um dos mais altos do ano no segmento.

Fundos bastante negociados na B3, como MXRF11, HGLG11, XPLG11 e BTHF11, também estão na lista. Esses ativos atraem investidores pela combinação de liquidez e consistência na distribuição de rendimentos. Logo, essa concentração pode influenciar o comportamento das cotas, já que muitos investidores reinvestem os proventos recebidos.

Encerrando a semana, na sexta-feira (15), 20 fundos realizam pagamentos. Então, entre eles, BBIG11, CVBI11 e SHPH11, este último com um expressivo valor de R$ 5,30 por cota. Por fim, essa diversidade de valores mostra que há oportunidades para diferentes perfis de investidor, do conservador ao mais agressivo.

IFIX volta a subir

O índice de fundos imobiliários (IFIX) fechou a sexta-feira (8) com alta de 0,28%, aos 3.419,78 pontos. Esse movimento reforça a recuperação iniciada na véspera e devolve parte das perdas acumuladas. Apesar disso, o índice ainda registra queda de 0,48% em agosto.

Ademais, no acumulado de 2025, entretanto, o IFIX apresenta valorização de 9,74%, o que sinaliza um desempenho positivo no ano. Esse avanço foi sustentado principalmente por fundos logísticos e de shopping centers, que se beneficiam do cenário econômico atual.

Desse modo, entre as maiores altas do pregão, destaque para VBI Logístico (LVBI11), com ganho de 2,20%, seguido por Hedge Brasil Shopping (HGBS11) e Kinea Oportunidades (KORE11), ambos com 2,19%. BB Premium Malls (BBIG11) subiu 1,90% e RBR Properties (RBRP11) avançou 1,74%.

Maiores quedas

Nem todos os fundos acompanharam o movimento positivo. O Devant Recebíveis Imobiliários (DEVA11) registrou a maior baixa do dia, caindo 2,99%. Em seguida, Valora Renda Imobiliária (VGRI11) recuou 1,88%, e Átrio REIT Recebíveis Imobiliários (ARRI11) perdeu 1,74%.

Além disso, o Canuma Capital Multiestratégia (CCME11) caiu 1,58%, enquanto o Hectare CE (HCTR11) recuou 1,48%. Essas quedas mostram que, mesmo em semanas de forte distribuição de dividendos, há espaço para correções e ajustes de preço.

Portanto, para o investidor, essas movimentações ressaltam a importância de diversificar a carteira. Assim, é possível reduzir riscos e aproveitar melhor os ciclos de valorização e distribuição.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.