Estrutura de capital

Santander (SANB11) surpreende o mercado com captação bilionária em novas letras financeiras

Banco reforça capital Nível II após emissão de R$ 2,36 bilhões.

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Imagem/Reprodução Santander
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  • Emissão reforça o Capital Nível II e melhora o índice de capitalização.
  • Santander (SANB11) capta R$ 2,363 bilhões em Letras Financeiras subordinadas.
  • Papéis vencem em 10 anos, com recompra possível a partir de 2030.

O Santander (SANB11) captou R$ 2,363 bilhões em uma nova emissão de Letras Financeiras subordinadas, reforçando a estrutura de capital do banco. O movimento ocorre em um momento de maior competição no setor bancário e de aumento na demanda por instrumentos de longo prazo.

As Letras Financeiras têm prazo de 10 anos, com opção de recompra a partir de 2030, e passam a integrar o Capital Nível II do Patrimônio de Referência, fortalecendo o índice de capitalização regulatório.

Emissão reforça estrutura de capital

O Santander informou que os recursos captados serão direcionados para ampliar a robustez de seu Patrimônio de Referência Nível II, ampliando a capacidade de absorver riscos.

Além disso, a emissão aumenta a flexibilidade financeira do banco em meio ao avanço da concorrência e à oferta crescente de crédito no país.

O instrumento segue as regras do Banco Central e atende aos critérios exigidos para compor o capital regulatório da instituição.

Estrutura da oferta traz prazo longo

As Letras Financeiras possuem vencimento de 10 anos, um desenho que agrada investidores em busca de prazos mais extensos.

Contudo, o Santander poderá exercer a opção de recompra a partir de 2030, dependendo das condições de mercado.

Essa característica, portanto, torna o papel mais atrativo dentro da estratégia do banco, que busca balancear custo de capital e prazo de captação.

Impacto no índice de capitalização

Com a inclusão das Letras Financeiras no capital regulatório, o Santander melhora sua posição frente às exigências prudenciais.

Isso ocorre porque a emissão compõe o Capital Nível II, usado para absorver perdas e fortalecer a resiliência financeira.

Assim, o movimento aumenta a capacidade do banco de sustentar crescimento, mesmo em cenários de maior volatilidade.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.