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Segredo da Bolsa: 9 ações baratas que podem explodir mesmo com o Ibovespa nas máximas

De bancos a varejo, especialistas destacam papéis ainda descontados e com potencial de valorização acima da média.

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Noticias Ibovespa
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  • Ibovespa segue barato, mesmo em máximas históricas, com múltiplos abaixo da média.
  • A empresa já vendeu hospitais e reduzirá sua participação no projeto da Arábia Saudita para 30%-35%.
  • Especialistas veem forte potencial de valorização, com algumas empresas negociadas a múltiplos bem inferiores aos pares.

O Ibovespa atingiu recentemente recordes históricos, mas especialistas garantem que ainda há espaço para ganhos relevantes. Analistas avaliam que, mesmo no patamar atual, muitos papéis seguem baratos em relação aos fundamentos.

O desconto no múltiplo Preço/Lucro, que permanece abaixo da média histórica, reforça a visão. Esse cenário abre espaço para uma seleção de empresas com potencial expressivo, espalhadas por setores como bancos, varejo, commodities e construção civil.

Bolsa segue barata

Segundo analistas, o movimento de alta no Ibovespa foi impulsionado principalmente pelo fluxo estrangeiro e pelo maior otimismo do investidor local. No entanto, o rali não eliminou o espaço para valorização, já que diversas ações continuam negociadas com forte desconto.

A concentração em poucos papéis ainda limita a performance do índice. As cinco ações mais relevantes (Vale, Itaú, Petrobras ON e PN, e Banco do Brasil) somam juntas mais de 30% do peso da carteira teórica. Por isso, há dezenas de empresas fora do radar que podem destravar valor.

Especialistas lembram que o mercado mantém oportunidades mesmo em papéis de menor porte. Ainda assim, nem todos os ativos apresentam o mesmo nível de atratividade. Por isso, o foco está em companhias com fundamentos sólidos e valuation abaixo da média.

As 9 ações mais citadas

Na lista, alguns nomes chamam atenção. Entre eles está a Movida (MOVI3), que segue com dívida considerada saudável frente ao fluxo de caixa. O papel, portanto, mantém potencial de recuperação no médio prazo. Outro destaque é a Petz (PETZ3), que pode se beneficiar do crescimento estrutural do setor pet e ainda destravar valor caso a fusão com a Cobasi seja aprovada pelo Cade.

A B3 (B3SA3) também aparece entre as escolhas. A operadora da Bolsa apresenta margens excepcionais e cresce em linha com a valorização do mercado de capitais brasileiro. Já a Suzano (SUZB3) se favorece da recuperação dos preços da celulose e da desvalorização do real, além de ampliar capacidade com o Projeto Cerrado.

Entre as exportadoras, a Minerva (BEEF3) surge como opção para capturar margens maiores no mercado global de proteínas, apesar da volatilidade cambial. Já a Petrobras (PETR4) atrai pela forte geração de caixa e múltiplos ainda baixos, além do plano de dividendos bilionários.

Bancos, construção e saúde

No setor financeiro, analistas apontam o Bradesco (BBDC4) como opção descontada em relação ao Itaú. A ação negocia a um múltiplo mais baixo e ainda pode recuperar parte da performance perdida.

Na construção civil, a Eztec (EZTC3) ganha destaque, já que a expectativa de queda dos juros favorece o setor. A incorporadora, com foco em empreendimentos de médio e alto padrão, negocia a um valuation atrativo e pode se beneficiar do novo ciclo de crédito.

Por fim, a Blau Farmacêutica (BLAU3) é apontada como aposta de médio prazo. Após queda expressiva desde o IPO, a companhia diversificou receitas e reduziu a dependência de licitações públicas. A expectativa de especialistas é que a receita dobre a partir de 2028, com novos projetos.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.