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Selic a 15%: veja os 5 fundos de renda fixa que estão fazendo investidores lucrarem mesmo com juros altos

Com a taxa básica mantida no maior nível em quase duas décadas, fundos de renda fixa ganham força como refúgio seguro e rentável para investidores cautelosos.

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Fundos de Investimentos
Fundos de Investimentos
  • Fundos oferecem diversificação e gestão ativa, com riscos controlados e liquidez variável.
  • Selic mantida em 15% favorece fundos de renda fixa como principal opção de rentabilidade.
  • XP prevê cortes apenas em 2026, mantendo o apelo dos ativos indexados à Selic.

A decisão do Copom de manter a Selic em 15% ao ano reforça o peso da renda fixa no portfólio dos brasileiros. Em um cenário de juros elevados e incertezas fiscais, quem busca segurança e rendimento encontra nos fundos dessa categoria uma alternativa estável e com ganhos consistentes.

De acordo com analistas, a estratégia ideal combina diversificação e gestão ativa, aproveitando o ciclo de juros altos sem abrir mão da liquidez. Veja os principais fundos indicados e como eles se posicionam para capturar os melhores retornos.

1. Fundos de renda fixa se destacam com Selic alta

Com a Selic mantida em 15%, as aplicações atreladas ao CDI se tornaram ainda mais atraentes. Nesse cenário, fundos de investimento em renda fixa ganham espaço entre os que preferem previsibilidade e rendimento acima da média.

Entre as opções, o Kinea Oportunidade FIF RF CP RL exige aplicação mínima de R$ 500,00 e cobra taxa anual de 0,80%, sem taxa de performance. Já o XP Corporate Top CP FIF FIRF LP RL pede aplicação inicial de R$ 1.000,00, com taxa de performance de 20% e taxa anual de 0,75%.

Outras alternativas incluem o Legacy Capital Compound Advisory Debêntures Infra, com taxa de 0,90% ao ano, o Selection RF Light FIC FIRF CP LP, com 0,31%, e o Fundo 24 Horas FIRF RL, que oferece liquidez diária e taxa de 0,40% a.a., ideal para quem busca agilidade sem abrir mão do rendimento.

2. XP mantém visão conservadora para juros e inflação

Segundo relatório da XP Investimentos, o Copom sinalizou a manutenção da Selic “por período bastante prolongado”, reforçando o tom conservador da política monetária. Para a casa, o ciclo de cortes só deve começar em março de 2026, com reduções graduais até atingir 12% ao ano.

A corretora acredita que a atual política de juros restritiva tem surtido efeito sobre a inflação, mas ressalta que o cenário fiscal expansionista e a instabilidade global ainda representam riscos relevantes.

Por isso, a XP orienta cautela: “Enquanto não houver clareza sobre as contas públicas, o espaço para cortes adicionais de juros será limitado”. Essa leitura reforça a importância de produtos indexados à Selic, como fundos DI e debêntures incentivadas.

3. Fundos continuam atraindo investidores pela diversificação e gestão

Os fundos de renda fixa permitem ao investidor acessar uma cesta de títulos públicos e privados, diluindo riscos e maximizando oportunidades. Além disso, contam com gestão profissional, que ajusta a carteira conforme o ambiente econômico.

Entre as vantagens estão a diversificação de ativos, a acessibilidade, com aplicações a partir de R$ 100, e a liquidez variada, conforme o fundo escolhido. Por outro lado, é importante considerar riscos de crédito, mercado e liquidez, além dos custos com taxas de administração e performance.

Antes de investir, especialistas recomendam ler o regulamento e o prospecto do fundo, já que fundos de investimento não têm cobertura do FGC. Assim, compreender o perfil de risco é essencial para aproveitar o cenário de juros altos sem surpresas.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.