
- A data-base de 25 de agosto define quem recebe e os papéis passam a negociar ex-juros no dia seguinte
- O montante bruto de R$ 250 milhões vira R$ 212,5 milhões líquidos após IR e o valor por ação fica em R$ 0,06607899271
- O pagamento ocorre até o fim de abril de 2026 e o investidor deve ponderar yield, cenário de juros e estratégia de carteira
A Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou uma nova distribuição de juros sobre capital próprio. A decisão soma um montante relevante e contempla todos os acionistas posicionados na data-base.
O crédito considera retenção de IR na fonte e segue o rito usual do mercado. Assim, o investidor já pode marcar no calendário as etapas deste repasse.
Quem tem direito e quando cai
Agora, a companhia considerará a posição de 25/08/2025 para definir quem recebe o JCP. Depois dessa data, a B3 negocia VIVT3 ex-juros a partir de 26/08/2025.
Além disso, a Telefônica informou que pagará até 30/04/2026, em data exata a ser definida pela diretoria. Portanto, o fluxo entra no próximo exercício.
No entanto, o crédito será individualizado por CPF/CNPJ, como de praxe, o que facilita a conferência no extrato do custodiante.
Quanto entra no bolso
O conselho aprovou R$ 250 milhões brutos em JCP. Com retenção de 15% de IR, o valor líquido totaliza R$ 212,5 milhões.
Já o valor por ação ficou em R$ 0,06607899271 na base bruta. Assim, o investidor consegue estimar o ticket previsto pelo tamanho da sua posição.
Por fim, quem opera trade deve lembrar que, mesmo com a marcação ex-juros, o preço ajusta no book. Portanto, o efeito econômico permanece.
O que observar até lá
Enquanto isso, o mercado acompanha a curva de juros, porque o carrego do setor costuma reagir à taxa básica. Além disso, resultados trimestrais podem ajustar expectativas de novas rodadas.
Contudo, a previsibilidade de calendário ajuda na gestão de caixa do acionista de longo prazo. Assim, o papel reforça a política recorrente de distribuição.
Por outro lado, quem busca renda deve comparar o yield ao de alternativas da carteira. Portanto, a decisão final depende do objetivo e do horizonte do investidor.