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Terras da SLC Agrícola (SLCE3) valorizam e levam patrimônio para R$ 14,6 bilhões

Avaliação independente da Deloitte mostra crescimento de 7,1% no portfólio de terras; hectare médio chega a quase R$ 59 mil e valor por ação vai a R$ 32,90

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analise resultado slc agricola slce3 2t20 2020
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A SLC Agrícola (SLCE3) anunciou nesta quarta-feira (9) que seu portfólio de terras atingiu R$ 13,4 bilhões, segundo avaliação feita pela Deloitte, superando os R$ 11,6 bilhões registrados anteriormente — uma valorização de 7,1% em relação à base de 2024, já considerando as aquisições feitas em 2025.

Com isso, o valor médio por hectare agricultável da companhia passou a R$ 58.960, consolidando o papel da terra como um dos principais ativos da SLC, que tem se destacado no agronegócio brasileiro pelo modelo de produção com foco em escala, eficiência e valorização fundiária.

Patrimônio líquido atinge R$ 14,6 bilhões

O impacto da valorização foi direto no Net Asset Value (NAV) da companhia, que agora soma R$ 14,6 bilhões, o que representa um valor líquido por ação de R$ 32,90 — conforme os dados contábeis do balanço de 31 de março de 2025.

Além do portfólio de terras, o cálculo do NAV considerou outros ativos relevantes, como:

  • Infraestrutura: R$ 2,82 bilhões
  • Estoques: R$ 3,18 bilhões
  • Ativos biológicos: R$ 1,98 bilhão
  • Caixa e aplicações: R$ 1,2 bilhão

Do lado das obrigações, a dívida bruta ajustada (considerando derivativos) foi estimada em R$ 5,99 bilhões, além de contas a pagar e adiantamentos de clientes, que somaram mais de R$ 1,7 bilhão.

Crescimento consistente desde o IPO

De acordo com a companhia, o portfólio de terras avaliado segue metodologia reconhecida pela ABNT, por meio do método comparativo direto de dados de mercado.

O relatório aponta que, desde o IPO em 2007, a taxa composta anual de valorização (CAGR) nas mesmas fazendas foi de 13,44%, superando com folga o CDI líquido acumulado no período (7,7%).

Esse resultado reforça nossa convicção no modelo de negócio baseado na aquisição, desenvolvimento e valorização de terras agrícolas”, destacou o diretor financeiro e de RI, Ivo Marcon Brum, no fato relevante.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.