
A SLC Agrícola (SLCE3) anunciou nesta quarta-feira (9) que seu portfólio de terras atingiu R$ 13,4 bilhões, segundo avaliação feita pela Deloitte, superando os R$ 11,6 bilhões registrados anteriormente — uma valorização de 7,1% em relação à base de 2024, já considerando as aquisições feitas em 2025.
Com isso, o valor médio por hectare agricultável da companhia passou a R$ 58.960, consolidando o papel da terra como um dos principais ativos da SLC, que tem se destacado no agronegócio brasileiro pelo modelo de produção com foco em escala, eficiência e valorização fundiária.
Patrimônio líquido atinge R$ 14,6 bilhões
O impacto da valorização foi direto no Net Asset Value (NAV) da companhia, que agora soma R$ 14,6 bilhões, o que representa um valor líquido por ação de R$ 32,90 — conforme os dados contábeis do balanço de 31 de março de 2025.
Além do portfólio de terras, o cálculo do NAV considerou outros ativos relevantes, como:
- Infraestrutura: R$ 2,82 bilhões
- Estoques: R$ 3,18 bilhões
- Ativos biológicos: R$ 1,98 bilhão
- Caixa e aplicações: R$ 1,2 bilhão
Do lado das obrigações, a dívida bruta ajustada (considerando derivativos) foi estimada em R$ 5,99 bilhões, além de contas a pagar e adiantamentos de clientes, que somaram mais de R$ 1,7 bilhão.
Crescimento consistente desde o IPO
De acordo com a companhia, o portfólio de terras avaliado segue metodologia reconhecida pela ABNT, por meio do método comparativo direto de dados de mercado.
O relatório aponta que, desde o IPO em 2007, a taxa composta anual de valorização (CAGR) nas mesmas fazendas foi de 13,44%, superando com folga o CDI líquido acumulado no período (7,7%).
“Esse resultado reforça nossa convicção no modelo de negócio baseado na aquisição, desenvolvimento e valorização de terras agrícolas”, destacou o diretor financeiro e de RI, Ivo Marcon Brum, no fato relevante.