Renda variável

TIM (TIMS3) lidera distribuição de dividendos nesta semana; veja quem mais paga até sexta-feira

Proventos serão pagos por TIM, Taurus, Banestes e Banco Pine entre os dias 21 e 25 de julho; veja valores e datas.

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  • TIM (TIMS3) pagará o maior dividendo da semana: R$ 0,2823 por ação
  • Taurus, Banestes e Banco Pine também estão entre as pagadoras
  • Estratégia de dividendos segue popular entre investidores da Bolsa

A semana entre os dias 21 e 25 de julho começou com boas notícias para os acionistas. Empresas de diferentes setores da Bolsa brasileira iniciaram o pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), movimentando a agenda de proventos com valores atrativos.

Entre os destaques está a TIM (TIMS3), que realiza o maior pagamento da semana. A operadora vai repassar R$ 0,2823 por ação em dividendos, além de R$ 0,1241 em JCP. Outros nomes como Taurus, Banestes e Banco Pine também figuram entre os pagadores.

TIM lidera distribuição e divide atenção com bancos e indústria

Na quarta-feira (23), a TIM deposita o maior valor da semana, com R$ 0,2823 por ação em dividendos, baseados na data-com de 3 de abril. Além disso, a empresa também pagará R$ 0,1241 por ação em JCP, referente à data-com de 21 de maio. Ao todo, os investidores recebem mais de R$ 0,40 por papel, o que atrai a atenção de quem busca renda passiva com consistência.

Apesar do protagonismo da TIM, outras empresas também movimentam o calendário. Na segunda-feira (21), o Banestes distribui proventos tanto para as ações ordinárias (BEES3) quanto para as preferenciais (BEES4). Cada papel dará direito a R$ 0,1195, divididos entre JCP e dividendos, com base na posição acionária de 3 de julho.

Já na terça-feira (22), a Taurus Armas realiza pagamentos de R$ 0,0676 por ação para os papéis TASA3 e TASA4. Embora o valor unitário seja menor, a empresa tem mantido uma frequência de distribuição, o que pode beneficiar investidores com foco no longo prazo.

Banco Pine fecha a semana com nova rodada de JCP

A sexta-feira (25) será marcada pelo pagamento do Banco Pine (PINE3 e PINE4), que repassará R$ 0,1099 por ação em forma de JCP. A data-com para esse pagamento foi 16 de julho. Essa distribuição reforça o histórico da instituição em manter sua política de remuneração aos acionistas, mesmo em cenários desafiadores.

Além do valor relativamente elevado, o Pine se destaca pela recorrência com que aparece entre os pagadores. Isso pode ser um diferencial relevante na hora de montar uma carteira voltada para geração de renda periódica.

Mesmo que os valores pagos por ação não sejam os maiores, o perfil do investidor que prioriza dividendos considera, muitas vezes, a previsibilidade no fluxo de caixa. Nesse sentido, ações como as do Pine ganham espaço em carteiras mais defensivas.

Estratégia de dividendos atrai cada vez mais investidores

Investir em ações que pagam dividendos se tornou uma das estratégias favoritas entre brasileiros que desejam gerar renda com a Bolsa. Diferente da valorização pura do ativo, o dividendo cai diretamente na conta do investidor, o que proporciona retorno mesmo em momentos de instabilidade no mercado.

A métrica mais observada para avaliar essas ações é o dividend yield, que relaciona o valor pago com o preço da ação. Por exemplo, se uma empresa distribui R$ 1 ao ano e a ação custa R$ 10, o dividend yield será de 10%. Quanto maior esse índice, maior o retorno direto.

Porém, é importante analisar mais do que apenas esse indicador. A consistência nos pagamentos, o lucro líquido recorrente e o setor de atuação também devem pesar na decisão. Afinal, uma empresa que pagou muito em um ano pode deixar de pagar no próximo, se enfrentar dificuldades financeiras.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.