
- Ações da VALE3 sobem 0,29%, cotadas a R$ 59,28
- Minério de ferro fecha em alta de 1,02% na bolsa de Dalian
- Cautela dos investidores limita avanço dos papéis na B3
As ações da Vale (VALE3) reduziram os ganhos nesta quinta-feira (10) após iniciarem o dia em alta mais firme. Às 13h01, os papéis da mineradora subiam 0,29%, cotados a R$ 59,28.
O desempenho reflete o movimento do mercado internacional de minério de ferro, que registrou leve avanço nas bolsas asiáticas. Mesmo com o otimismo externo, investidores mantiveram cautela no pregão doméstico.
Minério de ferro avança em Dalian
Na bolsa de Dalian, na China, o contrato futuro de minério de ferro para janeiro de 2026 encerrou o dia com alta de 1,02%, negociado a 795 iuanes, o equivalente a US$ 111,50 por tonelada. O resultado mostra recuperação após dias de volatilidade no mercado asiático.
Apesar do avanço, analistas apontam que o ritmo da demanda chinesa segue instável, pressionado por incertezas no setor imobiliário. A leve melhora do preço em Dalian ainda não é suficiente para sustentar uma retomada consistente dos papéis da mineradora brasileira.
Além disso, o mercado monitora os próximos indicadores da China, que devem confirmar se o estímulo fiscal recente será capaz de sustentar a atividade industrial e estabilizar as importações do minério.
Vale mantém desempenho moderado
Na B3, os papéis da Vale seguem entre os mais negociados do dia, mas o volume ainda não demonstra grande entrada de fluxo comprador. Analistas explicam que a alta do minério não foi suficiente para reverter o ceticismo do mercado em relação à demanda global.
O cenário internacional, somado à pressão cambial e à expectativa de novas medidas fiscais no Brasil, limitou o ímpeto comprador dos investidores. Mesmo assim, a Vale segue com leve valorização, apoiada pela percepção de que os preços da commodity podem se estabilizar no curto prazo.
Por fim, com a commodity subindo e o câmbio em oscilação controlada, o papel tende a manter variação positiva moderada até o fechamento do pregão, segundo operadores ouvidos pelo mercado.