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Veja como a Brava (BRAV3) quebrou recorde de produção no 2º tri; confira os números mês a mês

Média diária de 85,9 mil barris de óleo equivalente (boe), representa um salto de 21% frente ao trimestre anterior

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Brava Energia (BRAV3)
Foto: Divulgação.

A Brava Energia (BRAV3) divulgou, na última quarta-feira (2), os dados preliminares de produção referentes a junho de 2025 e cravou um novo recorde histórico no segundo trimestre (2T25): média diária de 85,9 mil barris de óleo equivalente (boe), salto de 21% frente ao trimestre anterior.

Segundo a companhia, o desempenho foi impulsionado principalmente pelos ativos offshore, com destaque para os campos de Atlanta e Papa-Terra.

Confira o desempenho da companhia em cada mês do segundo trimestre:

Mês/AnoProdução Total (boe/d)Onshore (boe/d)Offshore (boe/d)
Abril/2581.85033.89347.957
Maio/2588.55834.50254.057
Junho/2587.26134.31852.943
Média 2T2585.89034.23851.652

Desempenho por campos

O campo de Atlanta registrou o maior nível de produção trimestral desde o início de sua operação, alcançando cerca de 36 mil boe/d para 100% do ativo.

A Brava também informou que a conexão dos poços 2H e 3H ao FPSO Atlanta está em curso e deve ser concluída até a primeira quinzena de julho, o que ampliará o número total de poços produtores para seis e poderá elevar ainda mais a produção do campo.

Papa-Terra, outro ativo estratégico da companhia, entregou seu melhor resultado desde o primeiro trimestre de 2021, beneficiando-se da consolidação do controle pela Brava após a disputa judicial com a Nova Técnica Energy (NTE) por inadimplência contratual.

A produção de óleo no campo chegou a 11,6 mil bbl/d em maio e 11,5 mil bbl/d em junho, com consistência no desempenho operacional.

No trimestre, a produção bruta total da companhia ficou distribuída entre 34,2 mil boe/d no onshore e expressivos 51,6 mil boe/d no offshore.

O óleo respondeu por 71,7 mil bbl/d do total, enquanto a produção de gás atingiu 14,2 mil boe/d, puxada por avanços em Atlanta e no campo de Manati, que voltou à operação plena em maio, apesar de paralisações temporárias por condições meteorológicas.

Vendas robustas e perspectivas promissoras

No período, a Brava comercializou 3,93 milhões de barris de óleo em seus ativos offshore: foram 2,36 milhões de barris vendidos em Atlanta, 1,07 milhão em Papa-Terra e 492 mil em Parque das Conchas, reforçando a relevância econômica da operação marítima da companhia.

A Brava é operadora dos campos de Potiguar, Recôncavo, Papa-Terra, Atlanta e Peroá, e ainda detém participações em ativos operados por terceiros, como Pescada (35%), Manati (45%) e Parque das Conchas (23%).

Com a iminente entrada dos novos poços em Atlanta e a retomada da capacidade plena em Manati, a Brava projeta continuidade no crescimento da produção para o terceiro trimestre.

O segundo trimestre de 2025 reafirma nossa trajetória de crescimento sustentável e eficiente, com ativos estratégicos operando em seu melhor desempenho histórico. Seguimos comprometidos com a entrega de valor aos nossos investidores”, disse Rodrigo Pizarro, diretor financeiro e de Relações com Investidores da companhia.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.