Olho no mercado

Vibra (VBBR3) ganha fôlego e BTG mantém preço-alvo em R$ 25

Analistas seguem otimistas com a distribuidora de combustíveis após balanço do 2T25 e veem margens mais altas à frente com cenário global de diesel.

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vibra energia vbbr3 pagara r 1485 milhoes de jcp em dezembro
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  • BTG manteve preço-alvo da Vibra em R$ 25 após o 2T25
  • Mercado de diesel deve elevar margens no 3T25
  • Estratégia de diversificação fortalece perspectivas no médio prazo

O BTG Pactual reforçou sua confiança na Vibra (VBBR3) após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025. O banco manteve o preço-alvo das ações em R$ 25, em linha com sua visão construtiva para o setor.

Segundo os analistas, a distribuidora deve se beneficiar do mercado de diesel mais apertado, com tarifas em alta e restrições internacionais que favorecem margens no terceiro trimestre deste ano.

O balanço que sustenta o otimismo

O relatório do BTG destaca que a Vibra entregou números sólidos no 2T25, consolidando sua posição entre as principais distribuidoras de combustíveis do país. As receitas refletiram o bom desempenho operacional e a capacidade da companhia em preservar margens mesmo em um ambiente desafiador.

Assim, apesar de pressões de custos e volatilidade de preços no mercado internacional, a companhia conseguiu mostrar eficiência e disciplina financeira. Para os analistas, esse desempenho foi essencial para sustentar o preço-alvo em R$ 25.

Desse modo, o banco ainda avalia que a Vibra possui espaço para ganhos adicionais, caso consiga capturar oportunidades na comercialização e na logística de combustíveis em um cenário de maior demanda interna.

Diesel no radar dos investidores

Um dos pontos centrais da análise é o mercado global de diesel. Com tarifas mais altas e sanções restringindo a oferta, a commodity tende a pressionar preços e abrir espaço para margens maiores.

Além disso, a Vibra, por ser líder na distribuição, aparece como uma das principais beneficiadas desse movimento. A empresa tem ampla rede de clientes e consegue repassar parte do impacto ao consumidor final.

Portanto, o BTG projeta que esse cenário deve se refletir nos números já no 3T25, criando uma oportunidade de valorização no curto prazo para os papéis da companhia.

Perspectivas para o médio prazo

Além da dinâmica imediata do diesel, os analistas destacam a estratégia da Vibra de diversificar sua atuação. A empresa vem investindo em soluções de energia renovável e ampliando presença em segmentos como biocombustíveis.

Ademais, esse movimento deve reduzir riscos de longo prazo e fortalecer a imagem da companhia junto a investidores institucionais. Para o BTG, essa diversificação é um diferencial competitivo relevante em um setor em transformação.

Por fim, combinando margens melhores no curto prazo e estratégia robusta no médio prazo, a Vibra mantém posição de destaque entre as recomendações do banco.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.