Distribuição de lucros

Vivo (VIVT3) surpreende acionistas com R$ 250 milhões em proventos e data marcada para pagamento

Companhia anuncia novo JCP e mantém política consistente de distribuição de lucros aos investidores.

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  • Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou R$ 380 milhões em Juros sobre Capital Próprio.
  • Data de corte: 27 de outubro de 2025; pagamento até 30 de abril de 2026.
  • Modelo garante benefício fiscal à empresa e renda estável ao acionista.

A Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da marca Vivo, anunciou um novo pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 380 milhões, equivalente a R$ 0,118566 por ação. O movimento reforça a política da companhia de valorizar o acionista por meio de retornos constantes.

Os investidores com posição acionária registrada até 27 de outubro de 2025 terão direito ao crédito. Já o pagamento será realizado até 30 de abril de 2026, com a data exata definida pela diretoria. A partir de 28 de outubro, as ações passam a ser negociadas ex-juros, sem direito ao provento.

Distribuição reforça consistência e previsibilidade

A empresa imputará o JCP ao dividendo obrigatório do exercício social que termina em 31 de dezembro de 2025, sujeito à aprovação da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de 2026. Assim, a empresa antecipa parte da remuneração aos acionistas, o que melhora a previsibilidade de ganhos.

Cada acionista receberá o valor de acordo com o número de ações em carteira na data de corte. Essa estrutura garante transparência e equidade entre os investidores, pontos frequentemente destacados pela companhia em seus comunicados ao mercado.

Além disso, a decisão reafirma o comprometimento da Vivo com uma política de lucros estável, mantendo a atratividade de VIVT3 entre os papéis de perfil defensivo da bolsa brasileira.

Juros sobre Capital Próprio trazem benefício fiscal à empresa

O Juros sobre Capital Próprio é um modelo de remuneração usado por empresas listadas na B3 para distribuir lucros e, ao mesmo tempo, reduzir a carga tributária. A quantia é contabilizada como despesa financeira, o que diminui a base de cálculo do Imposto de Renda e aumenta a eficiência fiscal da operação.

Ademais, a empresa tributa o valor na fonte a 15%, dispensando o acionista de fazer ajustes posteriores na declaração anual. Essa simplicidade torna o JCP vantajoso tanto para a companhia quanto para o investidor.

Graças a essa estrutura, a Vivo consegue preservar caixa para investimentos e manter a confiança do mercado em sua capacidade de gerar resultados sustentáveis.

Histórico sólido e expectativa positiva para 2026

Nos últimos anos, a Telefônica Brasil manteve uma frequência regular de proventos, mesmo em períodos de instabilidade econômica. Essa constância reforça a relação de confiança com os acionistas e sustenta o papel da empresa entre as líderes do setor de telecomunicações.

Além dos pagamentos, a companhia investe em expansão da infraestrutura digital e serviços de fibra óptica, estratégias que fortalecem o fluxo de caixa e favorecem novas distribuições futuras.

Dessa forma, o anúncio atual consolida o posicionamento da Vivo como uma das ações mais previsíveis e estáveis para investidores que buscam renda recorrente.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.