Receita maior

Vulcabras surpreende e prepara “pacote” que mexe no bolso e no calendário

Companhia aprova distribuição em etapas e entrega um 2º tri com salto de lucro, margens mais gordas e receita em alta.

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vulcabras GDI
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  • A empresa aprova distribuição em duas frentes com datas de corte e pagamentos escalonados que reforçam o retorno ao acionista
  • O 2T25 mostra aceleração com receita maior, EBITDA em alta de dois dígitos e lucro líquido que dispara na base anual
  • O investidor monitora a manutenção das margens e a execução comercial enquanto captura o cronograma de proventos

A Vulcabras (VULC3) liberou um combo de proventos que se espalha pelos próximos meses e mira diferentes datas de corte.

Além disso, a fabricante reportou um 2º trimestre de 2025 forte, com lucro e eficiência operando no azul mais vivo.

Proventos: quando, quanto e para quem

A empresa aprovou dividendos intermediários de R$ 300 milhões, no valor de R$ 1,10429 por ação. A data de corte será 08/09/2025 e o pagamento ocorre em 22/09/2025.

Já os dividendos intercalares somam R$ 101.875.125,00 e serão quitados em três parcelas de R$ 0,125 por ação.

Primeira parcela: corte em 20/10/2025 e pagamento em 03/11/2025. Segunda: corte em 17/11/2025 e pagamento em 01/12/2025. Terceira: corte em 15/12/2025 e pagamento em 29/12/2025. Assim, o acionista acompanha um cronograma contínuo de entradas.

Balanço do 2T25: números que contam a história

No desempenho operacional, a receita líquida atingiu R$ 894,8 milhões, alta de 17,6% ante o 2T24. Com isso, o volume sustenta o avanço de margens.

O EBITDA somou R$ 296,4 milhões, crescimento de 69%, e a margem EBITDA chegou a 33,1%, +10,1 p.p. no ano. Portanto, a alavanca operacional funcionou.

Por fim, o lucro líquido foi de R$ 353,3 milhões, salto de 152,9%, com margem líquida de 39,5%, +21,1 p.p. na comparação anual.

O que fica no radar do investidor

No curto prazo, o calendário de proventos tende a sustentar o retorno total ao acionista. Além disso, o parcelamento ajuda no fluxo de caixa de quem carrega a ação.

No entanto, o mercado seguirá testando a sustentabilidade das margens após o pico, porque execução comercial e mix continuam decisivos.

Assim, a leitura do próximo trimestre deve focar ritmo de vendas, disciplina de despesas e conversão de lucro em caixa.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.