
- WEG acumula queda de 27,56% em 2025, fechando a R$ 37,68.
- Gráficos reforçam tendência de baixa, com suportes em R$ 37,18 e R$ 35,25.
- Apesar disso, fundamentos seguem sólidos e a ação ainda é recomendada em carteiras de setembro.
O desempenho da WEG (WEGE3) tem chamado atenção do mercado. Após registrar o topo histórico em R$ 58,90 no fim de 2024, os papéis acumulam queda de 27,56% em 2025, apesar de uma leve alta de 0,05% em setembro. No último pregão, as ações fecharam em R$ 37,68, em baixa de 0,34%.
O cenário coloca a empresa entre os destaques negativos do Ibovespa no ano, e levanta a dúvida central: trata-se de um risco maior para quem entra agora ou de uma oportunidade escondida para o investidor paciente?
Análise técnica aponta fraqueza no curto prazo
Nas análises, a tendência segue predominantemente de baixa. O papel está negociado abaixo das médias de 9 e 21 períodos, ambas inclinadas para baixo, reforçando o controle dos vendedores.
- Suportes imediatos: R$ 37,18 e R$ 35,25.
- Alvos mais baixos: R$ 33,86 e R$ 30,45, podendo chegar a R$ 28,20 em cenário mais estendido.
Por outro lado, uma recuperação só ganha força se a ação romper R$ 38,31, com resistências seguintes em R$ 39,63 e R$ 43,41. Na análise semanal, a reversão só se confirmaria acima de R$ 41,12.
Por que segue no radar dos analistas
Mesmo com a pressão técnica, a WEG ainda aparece entre as ações mais recomendadas em carteiras de setembro.
Ademais, para casas de research, a empresa mantém fundamentos sólidos, com destaque para sua atuação global em motores elétricos, energia renovável e automação industrial.
Portanto, esse contraste entre fundamentos positivos e preço pressionado cria a leitura de que a ação pode oferecer upside expressivo caso o mercado mude de direção.
O que pode destravar valor
- Queda de juros no Brasil: tende a favorecer empresas industriais e exportadoras.
- Demanda global por energia limpa: pode sustentar novos contratos para a companhia.
- Valuation descontado: após a forte queda, investidores de longo prazo veem a ação mais atrativa.
Por fim, o alerta técnico permanece: enquanto o papel não romper resistências-chave, o risco de mais quedas não pode ser ignorado.