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Michigan vai além do Bitcoin e investe em Ethereum

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O fundo de pensão do Estado de Michigan (SMRS) fez história ao tornar-se o primeiro fundo de pensão estatal nos Estados Unidos a incluir um ETF de Ethereum em seu portfólio. Esse movimento marca uma mudança significativa na estratégia de fundos públicos, que antes concentravam seus investimentos em Bitcoin, destacando o Ethereum como um ativo digital com potencial de diversificação e relevância além do conceito tradicional de criptomoeda.

Michigan adquiriu uma participação considerável no Grayscale Ethereum Trust, demonstrando sua abertura para explorar criptoativos e tecnologias emergentes, como finanças descentralizadas (DeFi) e contratos inteligentes. Essas áreas têm atraído crescente interesse institucional, pois representam oportunidades de inovação que o Bitcoin não abrange.

Uma mudança pioneira

Eric Balchunas, analista de ETFs, destacou o papel de liderança do fundo de pensão de Michigan ao priorizar o Ethereum sobre o Bitcoin. “Essa é uma vitória importante para o Ethereum, que geralmente enfrenta dificuldades para obter suporte institucional na mesma escala que o Bitcoin”, comentou Balchunas. Para ele, o apelo do Ethereum vai além do investimento em criptoativos tradicionais, posicionando-se como uma infraestrutura versátil para o futuro das tecnologias financeiras.

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Matthew Sigel, chefe de pesquisa de ativos digitais na VanEck, acredita que Michigan abriu um novo caminho para os fundos de pensão americanos ao escolher o Ethereum. Ele sugere que essa decisão poderá fazer com que o fundo de Michigan se torne um dos maiores detentores institucionais de ETFs de Ethereum, incentivando outros estados a considerar a inclusão de ativos digitais em seus portfólios. “Michigan se coloca na vanguarda e reforça a confiança no ecossistema digital”, afirmou Sigel.

Estratégia de diversificação com criptoativos

Além do investimento em Ethereum, o fundo de Michigan mantém uma participação relevante em um ETF de Bitcoin, adotando uma estratégia equilibrada para diversificação de risco entre diferentes criptoativos. Embora a posição em Bitcoin seja menor, ela complementa a abordagem diversificada do fundo, ampliando a exposição aos ativos digitais sem depender exclusivamente de uma única moeda.

Outros estados americanos também começam a avaliar o potencial das criptomoedas em suas carteiras de investimentos públicos. O CFO da Flórida, Jimmy Patronis, recentemente expressou apoio à inclusão do Bitcoin no fundo de aposentadoria do estado, e fundos de pensão em Wisconsin e Nova Jersey estão explorando possibilidades semelhantes no mercado cripto.

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Esses movimentos indicam uma mudança de mentalidade entre os gestores de fundos públicos, que veem os ativos digitais como uma nova opção para diversificação e uma potencial proteção contra a inflação. A decisão de Michigan pode inspirar outros fundos a seguir o mesmo caminho, estabelecendo as criptomoedas como parte integrante das estratégias de longo prazo dos investimentos públicos nos Estados Unidos.


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