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Milei cumpre maioria de suas promessas em apenas 2 meses

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Presidente Milei conquista apoio popular e elogios do FMI em 2 meses de governo na Argentina se destacando positivamente.

O presidente argentino Javier Milei está sendo amplamente elogiado por suas realizações em menos de dois meses de governo. Uma pesquisa recente mostrou que 58% da população argentina aprova sua administração, tornando-o o líder de aprovação entre 15 políticos do país avaliados.

Milei já cumpriu várias de suas promessas de campanha, incluindo a redução significativa de cargos no gabinete presidencial, a diminuição do número de ministérios e secretarias, a demissão de funcionários públicos e a eliminação de regulamentações governamentais.

Em menos de dois meses desde o início de seu governo, o presidente argentino Javier Milei já conquistou uma série de realizações notáveis e uma significativa aprovação popular. Uma pesquisa realizada pela consultoria Opinaia, a pedido do jornal Clarín, revelou que 58% da população argentina aprova a administração de Milei, tornando-o o líder de aprovação entre 15 políticos avaliados no país.

Milei cumpriu diversas das principais promessas de sua campanha eleitoral em um curto espaço de tempo. Isso inclui a eliminação de 12 dos 21 cargos de gabinete do presidente, a redução de ministérios de 18 para 9 e de secretarias de 106 para 54. Além disso, cerca de 5.000 funcionários públicos foram demitidos, e mais de 380 mil regulamentações governamentais foram encerradas. O governo também suspendeu contratos de publicidade governamental por um ano e congelou novas licitações de obras públicas, cancelando projetos que ainda não haviam começado.

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Outras medidas notáveis incluem a substituição do sistema de importação para um que não exige informações de licença prévia, a proibição da linguagem neutra nas forças armadas e propostas de lei para afirmar o direito à legítima defesa, legalizar o ensino doméstico de crianças e punir organizadores de motins civis.

Além disso, o governo de Milei anunciou cortes na assistência social para aqueles que bloqueiam estradas, a legalização de pagamento em bitcoin, a privatização de empresas estatais e a abertura da indústria petrolífera argentina para investidores, além de sua decisão de retirar a Argentina do BRICS.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) também elogiou as medidas tomadas pelo governo Milei para enfrentar a crise econômica da Argentina. A diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, destacou a importância das medidas decisivas anunciadas pelo presidente Milei para restaurar a estabilidade econômica do país e proteger os mais vulneráveis da sociedade.

O presidente Milei e sua equipe econômica estão focados em promover reformas profundas e reduzir o tamanho do Estado, buscando evitar uma catástrofe econômica e impulsionar o crescimento do país. Suas ações até agora têm recebido apoio tanto da população argentina quanto de instituições internacionais.

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Milei revoga medidas burocráticas para fortelecer livre comércio

O governo argentino liderado pelo presidente Javier Milei anunciou a revogação de 69 regulamentações, com o objetivo de reduzir a burocracia, estimular a concorrência e facilitar o comércio entre os cidadãos. De acordo com as novas autoridades, essas regulamentações promoviam uma intervenção excessiva do Estado na economia.

Manuel Adorni, porta-voz da presidência, afirmou que essas regulamentações haviam criado obstáculos para o setor privado devido a controles e burocracias excessivas. A medida está alinhada com o projeto de lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, encaminhado por Milei ao Congresso.

A Secretaria de Comércio, que anteriormente estava envolvida na luta contra a inflação que atingiu 211,4% em 2023, emitiu resoluções relacionadas a controle de preços, abastecimento e requisitos de informações. O novo governo alega que essas medidas prejudicaram a transparência e a livre concorrência no mercado.

Pablo Lavigne, secretário de Comércio, explicou que o objetivo é simplificar o comércio, reduzir a burocracia e evitar que empresas e cidadãos gastem tempo e recursos em informações desnecessárias. Algumas das regulamentações revogadas incluem a comunicação de rótulos e etiquetas para novos produtos, bem como informações detalhadas sobre preços e quantidades vendidas de produtos finais e intermediários. Segundo o novo governo, essas medidas geravam desperdício de recursos e eram usadas para pressionar as empresas.

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Além disso, foram revogadas regulamentações relacionadas a preços máximos, ao programa “Precios Cuidados” e ao programa “Precios Justos”. Este último foi encerrado em dezembro de 2023 e, segundo o novo governo, distorcia o sistema de preços, principalmente de alimentos e bebidas.

O programa que promovia o acesso a produtos regionais em grandes supermercados também foi revogado, com o objetivo de que essas políticas sejam implementadas pelos governos provinciais.

Essas revogações representam a primeira fase de revisão, com outras medidas a serem implementadas pela Secretaria de Comércio.


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