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Militares chineses visitam o Brasil em meio a tensões com os EUA, participando de palestras sobre estratégias militares e realizando visitas ao Rio de Janeiro.
Uma delegação composta por 20 militares chineses chegou em Brasília na terça-feira, 30, em uma visita que incluirá palestras sobre programas estratégicos do Exército brasileiro e uma agenda no Rio de Janeiro.
A visita, que acontece em meio à crescente tensão entre a China e os Estados Unidos, é organizada pelo Ministério da Defesa, a Aditância de Defesa da China e a Embaixada da China, como parte de uma série de atividades de intercâmbio entre os dois países.
Visita de militares chineses levanta preocupações nos Estados Unidos
Uma comitiva de 20 militares chineses das três forças armadas chegou em Brasília na última terça-feira. Os militares, que representam a Universidade de Defesa Nacional da China, serão recebidos no Quartel-General do Exército brasileiro e participarão de palestras sobre os programas estratégicos desenvolvidos pelo Exército brasileiro.
A visita ocorre em meio à crescente tensão entre a China e os Estados Unidos. Segundo a colunista Roseann Kennedy, do jornal Estado de S. Paulo, a visita poderia ser considerada rotineira se não fosse pelo clima de desconfiança por parte dos Estados Unidos.
Recentemente, o Exército brasileiro não convidou a China para participar de um seminário sobre doutrina militar no Comando de Operações Terrestres, em Brasília.
Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou conhecimento disso, instruiu o ministro da Defesa, José Múcio, a estender o convite, uma atitude apoiada por Celso Amorim, assessor especial do presidente para assuntos internacionais.
Além de Brasília, a comitiva militar chinesa também visitará o Rio de Janeiro. A visita está sendo coordenada pelo Ministério da Defesa, a Aditância de Defesa da China e a Embaixada da China e faz parte de uma série de atividades de intercâmbio promovidas entre o Brasil e a China.
Brasil e China mantêm um acordo de cooperação bilateral assinado pela ex-presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente chinês Hu Jintao.
O acordo prevê “visitas mútuas” de navios e aeronaves militares. Na prática, isso significa que aviões e navios em missões de longo alcance podem fazer escalas técnicas em portos e aeroportos brasileiros.
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