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Com o aumento dos preços da energia e a queda do preço do mercado cripto a mineração de bitcoin tornou-se uma atividade cada vez menos lucrativa.
Os mineradores individuais ou de menor porte tiveram que desligar suas plataformas há algum tempo. Além disso, as recentes quedas no preço das criptomoedas fez com que até mesmo grandes pools de mineração precisassem vender mais moedas para manter seus negócios ativos.
No gráfico abaixo, podemos ver que uma queda abaixo do valor de US$ 26.000 os mineradores de Bitcoin menores com os equipamentos mais fracos não conseguem mais lucrar, levando em consideração os custos de energia encontrados mundialmente.
Em contraste, uma queda abaixo do limite inferior da faixa faz com que os custos de mineração excedam os lucros até mesmo dos maiores mineradores com os melhores equipamentos e os preços de energia mais baixos. Atualmente, esse nível é de cerca de US$ 16.000.
Com isso, só há duas alternativas para esse cenário, manter as operações usando fundos guardados para emergências ou tentar vender todos os ativos que são mineradores sem ter lucros, o que seria inviável, tendo em vista que isso só reduziria a vida útil das máquinas e não haveriam capitalização de lucros.
No gráfico de longo prazo, podemos ver que os mineradores de Bitcoin atualmente estão enfrentando a maior pressão de venda em quase 5 anos (gráfico azul abaixo).
A última vez que o índice viu níveis tão altos foi no pico do mercado de alta de 2017 e no final do mercado de baixa de 2018. Durante o último período – como hoje – o índice Bitcoin Production Cost atingiu níveis na parte inferior da banda.
Por fim, apesar das dificuldades dos mineradores, o hashrate da rede permanece em níveis recordes.
Isso significa que, apesar dos baixos rendimentos, as maiores pools de mineração ainda conseguem manter suas plataformas operacionais.
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