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A Moody’s emitiu um relatório alertando para os riscos de aumento nos preços de transportes e inflação caso haja reoneração de tributos sobre combustíveis. Segundo a agência, o governo Bolsonaro reduziu impostos sobre a gasolina, o que tem evitado uma pressão inflacionária no país. No entanto, se houver mudanças nesse cenário, é possível que haja um risco de alta à inflação.
A Moody’s afirma que, no momento, o cenário mais provável é de manutenção da estabilidade da taxa Selic em 13,75%, por um período prolongado. A agência avalia que somente evidências sólidas de que a inflação cairia “de forma duradoura até convergir à meta” tornariam possível iniciar cortes na taxa básica de juros já no segundo semestre deste ano.
Além disso, a Moody’s alerta que o Banco Central deve ficar vigilante com uma política fiscal mais expansiva que impulsione a demanda agregada do país. A agência também destaca possíveis mudanças na direção da política monetária nos EUA como um fator a ser monitorado.
Apesar do alerta, a Moody’s avalia que a situação no Brasil é menos grave do que em outros países, onde o aumento dos preços de energia tem sido uma das principais fontes recentes de inflação.
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