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- A Natura&Co (NTCO3) reportou um prejuízo líquido consolidado de R$ 858,9 milhões no segundo trimestre
- Dessa forma, uma alta de 17,4% em comparação aos R$ 732 milhões do mesmo período do ano anterior
- Isto, conforme divulgado recentemente na Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
A Natura&Co (NTCO3) reportou um prejuízo líquido consolidado de R$ 858,9 milhões no segundo trimestre. Dessa forma, uma alta de 17,4% em comparação aos R$ 732 milhões do mesmo período do ano anterior. Isto, conforme divulgado recentemente na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Esse aumento no prejuízo é atribuído principalmente a um “write-off” não-recorrente de R$ 725 milhões, que afetou a linha de impostos no trimestre. Esse ajuste decorre da reestruturação voluntária da Avon Products Inc. (API), que reduziu a possibilidade de continuar reconhecendo os ganhos obtidos com a otimização da estrutura corporativa da Avon, inicialmente contabilizados no segundo trimestre de 2021.
O prejuízo líquido atribuído aos acionistas controladores também foi de aproximadamente R$ 859 milhões, refletindo o mesmo crescimento de 17,4% em relação ao ano anterior. O Ebitda ajustado consolidado atingiu R$ 808,5 milhões, um aumento de 14,2% em comparação ao mesmo período de 2023.
Já o Ebitda reportado foi de R$ 670,8 milhões entre abril e junho, representando uma alta significativa de 57,2% em relação ao segundo trimestre do ano passado.
A receita líquida no período foi de R$ 7,352 bilhões, registrando um crescimento de 5,4% em comparação ao mesmo intervalo do ano anterior.
A empresa
A Natura&Co, no entanto, é um dos maiores conglomerados de beleza do mundo, com sede no Brasil. A empresa foi formada em 2019, após a aquisição da Avon Products Inc., e reúne, contudo, sob seu guarda-chuva algumas marcas globais de prestígio no setor de cosméticos e cuidados pessoais. As principais marcas do grupo são:
- Natura: Fundada no Brasil em 1969, é conhecida por seus produtos de beleza e cosméticos naturais, com forte ênfase em sustentabilidade e responsabilidade social.
- Avon: Uma das mais antigas e conhecidas empresas de cosméticos do mundo, fundada em 1886 nos Estados Unidos. É famosa por seu modelo de vendas diretas, com uma vasta rede de representantes ao redor do mundo.
- The Body Shop: Marca britânica adquirida pela Natura&Co em 2017, reconhecida por seus produtos de beleza éticos e por suas campanhas de ativismo social e ambiental.
- Aesop: Marca australiana de cuidados com a pele e cosméticos de alta qualidade, focada em ingredientes botânicos e design minimalista.
A Natura&Co, portanto, é conhecida por seu compromisso com práticas empresariais sustentáveis e éticas, promovendo responsabilidade ambiental, comércio justo e empoderamento social. O grupo, assim, opera em mais de 100 países e é uma força importante no mercado global de beleza, com uma abordagem que combina inovação, qualidade e responsabilidade socioambiental.
Natura (NTCO3) capta R$ 1,326 bi com emissão de debêntures
- A Natura anunciou a captação de R$ 1,326 bilhão através da 13ª emissão de debêntures simples
- De acordo com o comunicado oficial, os títulos estão alinhados com metas de sustentabilidade da empresa, focadas no desenvolvimento de bioingredientes
- Na captação, o International Finance Corporation (IFC) e o BID Invest contribuíram com R$ 300 milhões e R$ 200 milhões, respectivamente
A Natura (NTCO3) anunciou a captação de R$ 1,326 bilhão através da 13ª emissão de debêntures simples. Que não são conversíveis em ações e são da espécie quirografária, dessa forma, emitidas em série única.
De acordo com o comunicado oficial, os títulos estão alinhados com metas de sustentabilidade da empresa, no entanto, focadas no desenvolvimento de bioingredientes provenientes da sociobiodiversidade amazônica.
“A escolha desse indicador está diretamente ligada ao cumprimento dos demais objetivos e metas da Visão 2030 da companhia, conhecida como Compromisso com a Vida, especialmente em relação à proteção da Amazônia e da biodiversidade”, aponta o documento.
Na captação, o International Finance Corporation (IFC) e o BID Invest contribuíram, contudo, com R$ 300 milhões e R$ 200 milhões, respectivamente.
Emissão de debêntures
Em resumo, a emissão de debêntures é uma forma de captação de recursos pelas empresas no mercado financeiro. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar dinheiro junto a investidores. Em troca do investimento, os investidores recebem juros periodicamente e o valor principal de volta ao final do prazo estipulado. As empresas podem, portanto, emitir esses títulos com diferentes características, como prazos de vencimento, tipos de remuneração e garantias associadas.
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