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O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas sobe 5,0 pontos em agosto, para 108,5 pontos, devolvendo parte das quedas observadas nos quatro meses anteriores.
“Após chegar ao menor nível desde 2017, a incerteza econômica sobe em agosto, motivada, principalmente, por ruídos externos. A alta ocorreu somente no componente de Mídia, com aumento notável de citações à incerteza em artigos sobre o nível de atividade econômica nos EUA e na China, as maiores economias do mundo, e sobre o ambiente econômico e político na vizinha Argentina, um dos maiores parceiros comerciais brasileiros. O componente de Expectativas recuou pela segunda vez seguida, sugerindo uma menor incerteza sobre os cenários de inflação e juros para daqui a um ano no Brasil. Será preciso aguardar o desenrolar dos próximos meses para entender se a alta desse mês se tornará uma tendência de alta da incerteza e levar o indicador de volta aos níveis insatisfatórios, superiores aos 110 pontos, observados nos últimos anos”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.
Em agosto, o componente de Mídia subiu 6,6 pontos, para 108,5 pontos, contribuindo positivamente com 5,8 pontos para a evolução do índice agregado. O componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, recuou 3,4 pontos, para 105,2 pontos, menor nível desde fevereiro deste ano (102,3 pts.), contribuindo negativamente com 0,8 ponto.
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