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A maior alta do Ibovespa em 2022: Ações da Cielo acumulam alta de 130% no ano

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Qual foi a melhor ação do Ibovespa em 2022? Esse tipo de dúvida sempre sonda a mente dos investidores quando ciclos se encerram, e especialmente entre os que não fizeram boas escolhas para suas carteiras de ações durante o ano. No entanto, quem optou pelas ações da Cielo (CIEL3) teve um ano muito positivo em 2022, com uma alta de 133%. Apesar de não ser a maior valorização da bolsa como um todo, as ações da Cielo foram a maior valorização do Ibovespa nos últimos 12 meses.

Houve uma forte recuperação do papel, que despencou a partir de 2017, quando a companhia perdeu seu monopólio do setor de máquinas de cartão para novas concorrentes. A Cielo foi negociada nas suas mínimas históricas em janeiro deste ano, quando custava por volta dos R$ 2.

Atualmente, as ações da empresa custam aproximadamente R$ 4,50 na Bolsa brasileira.

Em junho deste ano, quando o preço do papel tinha subido 70%, o analista da Inv João Abdouni avaliou que a alta foi uma correção de preço justa para a companhia.

Nova Prévia do Ibovespa

O Ibovespa é o principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 e reúne as empresas mais importantes do mercado de capitais brasileiro. Foi criado em 1968 e, ao longo desses 50 anos, consolidou-se como referência para investidores ao redor do mundo.

Reavaliado a cada quatro meses, o índice é resultado de uma carteira teórica de ativos. É composto pelas ações e units de companhias listadas na B3 que atendem aos critérios descritos na sua metodologia, correspondendo a cerca de 80% do número de negócios e do volume financeiro do nosso mercado de capitais.

Assim, a B3, companhia responsável pela gestão do mercado de capitais brasileiro e dos principais índices que o compõem, excluiu as ações da Sulamérica (SULA11) na terceira e última prévia da carteira teórica do Ibovespa e manteve as já antecipadas exclusões dos papéis do IRB (IRBR3) e Positivo (POSI3).

Como nenhum papel foi adicionado ao índice, o Ibovespa passará a ter 90 ativos entre 2 de janeiro até o mês de abril. As alterações levam em conta fatores como o histórico de volume de negociação, o número de ações negociadas e o total de papéis da companhia listados na bolsa. A saída de Positivo já havia sido anunciada na primeira prévia do índice, divulgada em 1º de dezembro e já era esperada, enquanto a exclusão do IRB foi definida na segunda prévia, divulgada no dia 16. Já Sulamérica deixa o principal índice da bolsa porque seus papéis deixaram de ser negociados na B3 na semana passada, devido à incorporação da empresa pela Rede D’Or (RDOR3).