Se você estava refugiado nas montanhas nos últimos 5 anos, talvez ainda não saiba sobre os processos da “Nova Oi”. Um dos principais nomes do setor de telefonia do Brasil, a Oi (OIBR3) vem passando por “mal bocados” nos últimos anos.
No entanto, a companhia traçou um ousado — e complicado — processo para voltar a chamar a atenção dos investidores. A Oi está reestruturando suas operações, se desfazendo de ativos e focando suas operações nos serviços de Fibra ótica.
Contudo, este processo está bastante nebuloso devido às barreiras burocráticas das vendas das operações da OI. Por outro lado, a companhia não vai esperar essas resoluções e já esta colocando em prática o novo “norte” dos negócios! Confira agora mais detalhes!
A Fibra da OI
Assim, em julho do ano passado, fundos geridos pelo BTG Pactual pagaram R$ 12,9 bilhões para assumir o controle da operação de fibra óptica da Oi. A negociação foi para manter um olho no crescente mercado de banda larga ultrarrápida do Brasil.
Seis meses depois do negócio, a operação já passou pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e está prestes a ter aprovação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Mas, durante esse tempo todo, a empresa, que passou a se chamar V.tal (lê-se Vital), não ficou parada à espera do novo dono assumir o seu controle.
“Estamos em um ritmo de implantação de mais de 400 mil casas com cobertura disponível para banda larga por fibra óptica por mês”.
Diz Pedro Arakawa, responsável pela operação da V.tal.
O ritmo acelerado da operação já colhe frutos: a V.tal já chegou a 14 milhões de casas passadas com fibra óptica – antes de os fundos do BTG Pactual comprarem a empresa eram 10,5 milhões. O número de cidades que podem levar internet de alta velocidade direto à casa dos consumidores cresceu de 190 para 206. No total, são mais de 400 mil quilômetros de fibra óptica.
Além disso, você pode estar se perguntando onde entra a Oi nessa história. A companhia será a maior cliente da nova empresa que já opera em separado da Oi.