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Ações da China caem pela 5ª vez por temores econômicos

Ações da China e de Hong Kong fecham em baixa e os investidores aguardam estímulos e enfrentam tensões geopolíticas.

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  • Ações da China fecharam em queda nesta segunda (8)
  • É a quinta sessão consecutiva que apresenta perdas
  • Os investidores aguardam por mais medidas de estímulo do governo diante de uma recuperação econômica fraca, crescentes tensões geopolíticas
  • Além disso, o banco central da China anunciou que começará a realizar acordos temporários de recompra de títulos

As bolsas da China e de Hong Kong fecharam em queda nesta segunda-feira, com um índice referencial marcando sua quinta sessão consecutiva de perdas. Os investidores aguardam por mais medidas de estímulo do governo diante de uma recuperação econômica fraca, crescentes tensões geopolíticas e saídas de capital estrangeiro.

O índice de Xangai encerrou com queda de 0,93%, registrando o menor fechamento desde 19 de fevereiro. Enquanto isso, o índice CSI300, que engloba as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, também caiu 0,85%, marcando o quinto dia consecutivo de perdas, com o setor imobiliário liderando as quedas com um declínio de 2,74%.

No mercado de Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 1,55%. Os investidores estão de olho no Terceiro Plenário deste mês, que deverá focar em políticas para aprofundar reformas e promover a modernização da China.

Além disso, o banco central da China anunciou que começará a realizar acordos temporários de recompra de títulos. Ou ainda, acordos de recompra reversa para otimizar as operações de mercado aberto e manter a liquidez do sistema bancário.

Índices

  • Em Tóquio, o índice Nikkei fechou, dessa forma, com uma queda de 0,32%, atingindo 40.780 pontos;
  • Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou, contudo, uma queda de 1,55%, encerrando o dia em 17.524 pontos;
  • Já em Xangai, o índice SSEC perdeu 0,93%, fechando a sessão em 2.922 pontos. Enquanto isso, o índice CSI300, que inclui as principais empresas listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu, portanto, 0,85%, alcançando 3.401 pontos;
  • Em Seul, o índice KOSPI apresentou uma leve desvalorização de 0,16%, situando-se em 2.857 pontos. Em Taiwan, o índice TAIEX teve um aumento de 1,37%, alcançando 23.878 pontos;
  • Em Cingapura, o índice Straits Times desvalorizou-se 0,19%, fechando em 3.404 pontos;
  • Finalmente, em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou, contudo, 0,76%, ficando em 7.763 pontos ao final do pregão.

Vendas de veículos Tesla da China caem 24,2% em junho

  • As vendas de veículos fabricados pela Tesla na China registraram uma queda de 24,2% em junho
  • Em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando, dessa forma, 71.007 unidades
  • Enquanto isso, a concorrente chinesa BYD, conhecida por suas linhas de veículos elétricos e híbridos plug-in Dynasty e Ocean, experimentou, contudo, um aumento significativo nas vendas de veículos de passageiros em junho
  • Esses números, no entanto, refletem os desafios e as dinâmicas competitivas no mercado de veículos elétricos na China

As vendas de veículos elétricos fabricados pela Tesla (TSLA) na China registraram uma queda de 24,2% em junho. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 71.007 unidades. Isto, conforme dados divulgados pela Associação de Automóveis de Passageiros da China nesta terça-feira (2).

Em um recuo sequencial, as entregas dos modelos Model 3 e Model Y, produzidos pela montadora norte-americana em suas fábricas chinesas, diminuíram 2,2% em relação a maio. Enquanto isso, a concorrente chinesa BYD, conhecida por suas linhas de veículos elétricos e híbridos plug-in Dynasty e Ocean, experimentou um aumento significativo nas vendas de veículos de passageiros em junho. Esta, alcançando 340.211 unidades vendidas, o que representa um crescimento de 35,2%. Isto, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Esses números refletem os desafios e as dinâmicas competitivas no mercado de veículos elétricos na China. Dessa forma, destacando tanto os altos e baixos enfrentados pela Tesla quanto o crescimento contínuo de fabricantes locais como a BYD.