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Ações da Vale derretem em meio a polêmica de R$ 10 bilhões

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A mineradora Vale (VALE3) prestou esclarecimentos sobre notícia que saiu na imprensa esta semana sobre um suposto bloqueio de R$ 10 bilhões da empresa e da BHP. Em resposta à Comissão de Valores Mobliários (CVM), a companhia informou que não foi intimada de referido pedido de bloqueio relatado na notícia.

Segundo nota divulgada em seu website, o Ministério Público Federal (MPF) teria formulado um pedido de bloqueio de valores, direcionado às acionistas da Samarco, visando a garantir recursos para a possível inclusão de determinados territórios no Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC). O TTAC, firmado em março de 2016 entre a Samarco e autoridades federais e dos estados de MG e ES, com apoio de suas acionistas, levou à criação da Fundação Renova.

O Comitê Interfederativo (CIF), órgão de governança externo à Renova, considerou ter havido impactos a determinados territórios não previstos no TTAC e pediu sua inclusão nas iniciativas da Renova. Na visão da Renova e de suas mantenedoras, com base em estudos técnicos, os referidos territórios não foram impactados, razão pela qual contestaram a deliberação do CIF,
formulando pedido de revisão.

A Vale informou que até o momento não houve decisão judicial sobre os pedidos de revisão desta deliberação do CIF.

Ações derretem

Apesar do minério de ferro subir 0,77% no mercado futuro de Dalian (US$ 101,20 a tonelada), e virar somente há pouco, [cedia 0,05% (US$ 95,65) em Cingapura], na B3, os papéis desavalorizam em bloco, lideradas pelas ações da Vale:

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