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AES Brasil (AESB3) fecha contrato com a Microsoft para fornecimento de energia limpa por 15 anos

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

AES Brasil, empresa de geração de energia 100% renovável, anuncia um acordo com a Microsoft com a assinatura de um PPA (contrato de compra e venda de energia), reportado nos resultados 1T23 da AES Brasil, para o fornecimento de energia renovável pelo prazo de 15 anos, com início em julho de 2024. A energia será gerada pela AES Brasil a partir do Complexo Eólico Cajuína, que está em desenvolvimento no Estado do Rio Grande do Norte, e entrará em operação ainda neste ano. O projeto com a Microsoft possuirá 154 MW de capacidade eólica instalada – que seria suficiente para gerar energia correspondente ao consumo de cerca de 250 mil residências e para evitar a emissão anual de 28,7 mil* toneladas de gases de efeito estufa (GEE) – e contará com um investimento total de aproximadamente R$ 1 bilhão.

“Esse acordo de longo prazo com a Microsoft é um marco para a AES Brasil, afinal, trata-se de uma empresa que tem o pioneirismo e a inovação tecnológica como grandes características, aliadas a padrões globais que são referência em sustentabilidade. A Microsoft, uma empresa líder na transição para energia limpa, vem buscando a descarbonização de sua matriz energética mundialmente, e tem a AES Brasil como seu parceiro ideal para apoiá-la nessa jornada aqui no País.”, explica Rogério Jorge, CEO da AES Brasil.

Esse é o primeiro contrato no Brasil entre as duas empresas e expande um relacionamento global para o fornecimento de energia renovável já existente. O executivo reforça que significa também um avanço nos Compromissos ESG 2030 assumidos publicamente pela empresa, por meio dos quais a AES Brasil se propõe a atingir metas estabelecidas para essa área, reforçando a busca dos clientes por contratos que ofereçam os mais modernos e altos padrões de comprometimento com ESG, seja na entrega da energia limpa nova, no compromisso com a comunidade, na governança, ética e transparência da companhia.

Rogério Jorge explica, ainda, que esse contrato apresenta características muito particulares no que diz respeito às melhores práticas ESG. “Os clientes são os grandes impulsionadores das inovações e aprimoramentos na forma de aquisição de energia limpa. Nesse contexto, a Microsoft está na ponta da sofisticação e profundidade na busca pela energia limpa, competitiva e confiável. As condições técnicas e comerciais dessa operação permitiram à Microsoft simplificar a gestão do contrato, ao replicar as melhores práticas já aplicadas em outros países. A parceria está em concordância com a transição para uma economia de baixo carbono, um modelo que se adapte às necessidades e expectativas da sociedade e com respeito ao meio ambiente”, completa o CEO da AES Brasil.

Essas e demais iniciativas – como a operação e manutenção do Complexo, que será realizada localmente 100% por mulheres – estão conectadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Na prática, alinhada a essa meta, a AES Brasil trabalha para que os clientes evitem a emissão de 528 mil tCO2 ao ano a partir de 2025.

“Trabalhamos junto com a Microsoft para a elaboração desse contrato altamente personalizado e, assim, podemos observar como soluções customizadas de energia e pensamento inovador podem ajudar organizações de todos os tipos a descarbonizar suas operações. Conseguimos estruturar uma solução que entregou flexibilidade, previsibilidade e competitividade para ela executar seu plano de negócios para o Brasil, tendo o suprimento de energia com todas as condições técnicas e comerciais definidas”, complementa o executivo da AES Brasil.

Para Tânia Cosentino, presidente da Microsoft no Brasil, esta iniciativa está diretamente conectada ao compromisso global da companhia de ser carbono negativa até 2030. “Esta ação reforça o compromisso da Microsoft em acelerar as práticas sustentáveis e gerar ainda mais eficiência para a nossa operação. A estimativa é de que, até 2025, a nossa nuvem, Microsoft Azure, utilize 100% de energia renovável”, destaca.