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Aliansce Sonae (ALSO3) anuncia venda de participação de Shopping por R$ 195 milhões

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI
  • A companhia Aliansce Sonae (ALSO3), que atua no ramo de administração de shopping centers está revendo seu portfólio de ativos.
  • Afinal, a empresa anunciou ao mercado que está realizando um desinvestimento em uma de suas unidades, o Uberlândia Shopping.

A Aliansce Soane (ALSO3) informou ao mercado em fato relevante divulgado após o pregão desta quinta-feira (21), que celebrou contrato para venda da totalidade de sua participação no Uberlândia Shopping.

Desse modo, segundo o comunicado o valor do desinvestimento é de R$195 milhões ao cap rate de 8,2%, com base no NOI do shopping estimado para o ano de 2022.

Ademais, a companhia comunica que a conclusão da transação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições precedentes usuais.

Fusão com a BR Malls

Aliansce Sonae (ALSO3) e a BR Malls (BRML3) confirmaram que seus acionistas aprovaram a fusão entre as companhias. Isto é, em negócio que nasce avaliado em R$ 12 bilhões e conta com 69 shoppings.

Nesse sentido, em carta, os presidentes da Aliansce Sonae, Rafael Sales, e da BR Malls, Ruy Kameyama, dizem que a “a nova companhia abrirá um leque de possibilidades e oportunidades para todos os nossos parceiros e colaboradores”.

Dessa forma, as operações das administradoras de shoppings seguirão independentes enquanto o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não aprovar a fusão.

Diante disso, as empresas dizem que os acionistas da Aliansce Sonae não têm direito de retirada.

Assim, os acionistas dissidentes na assembleia geral extraordinária (AGE) da BR Malls que deliberar sobre a combinação de negócios também não terão o direito.

Na assembleia da Aliansce Sonae, o apoio à proposta foi de 79,6% do total de ações e 2% de votos contrários, e o restante de abstenções.

Na BR Malls, foram os 68,5% de apoio no capital total, 11,2% contra e o restante em abstenções.

“Se você pensar bem, é algo inédito no Brasil, porque começamos com uma oferta não solicitada, que passou por ajustes, até obter o apoio do conselho de administração [da BRMalls] e avançar para aprovação dessa magnitude num negócio tão pulverizado [em termos de base acionária] como o nosso. Não é algo tão comum”, .

Diz o CEO da BR Mall.