De acordo com informações os resultados superaram as expectativas dos analistas, impulsionadas pelo crescimento de sua unidade de computação em nuvem.
A Alphabet, matriz do Google, registrou um faturamento de mais de US$ 80 bilhões (R$ 413 bilhões, na cotação atual) no 1T24 e um lucro líquido de US$ 23,7 bilhões (R$ 122,4 bilhões).
O lucro líquido por ação foi de US$ 1,89 e a receita total foi de US$ 80,53 bilhões, registrando uma alta de 15% na comparação com o 1T23.
Na quinta-feira (25), a gigante das buscas on-line, que está investindo fortemente em inteligência artificial (IA), também alegrou Wall Street com o anúncio de pagamento de dividendos, com valores de US$ 0,20 centavos e uma recompra de US$ 70 bilhões de suas ações “considerando o melhor interesse da empresa e de seus acionistas”.
Além do crescimento de suas receitas e lucros, o negócio de computação em nuvem da empresa também teve um lucro operacional de US$ 900 milhões (R$ 4,65 bilhões) no período de Janeiro a Março. Já a receita de publicidade em buscas aumentou 14%, US$ 46,2 bilhões – a estimativa média era de US$ 45 bilhões.
“As coisas estão indo bem para o Google. Sua nuvem prosperou, como esperado e o YouTube se beneficiou dos investimentos em esportes ao vivo, de uma melhor gestão do problema de bloqueio de anúncios e de uma melhor monetização do Shorts, os vídeos curtos e divertidos copiados do TikTok”, reagiu Evelyn Mitchell-Wolf, da Emarketer.
O serviço de streaming registrou sua maior taxa de crescimento em 02 anos e segundo o CEO da Alphabet, Sundar Pichai, o desempenho sólido da bigtech no 1T em áreas-chave como Search, YouTube e Nuvem, impulsionam a transição para a “era Gemini”, a ferramenta de inteligência artificial do Google.
Os investidores estão entusiasmados com as perspectivas da IA, mas querem que as empresas de tecnologia continuem a se concentrar nas receitas e nos lucros.
Ações da Alphabet subiram com possível parceria com a Apple
As ações da Alphabet, empresa controladora Google, registraram um aumento de 2,7% nas primeiras negociações do pré-mercado, impulsionadas por relatos de uma potencial colaboração com a Apple. Segundo fontes próximas à situação, as duas gigantes da tecnologia estão em discussões ativas para licenciar o Gemini, o avançado sistema de Inteligência Artificial (IA) da Alphabet, para os próximos modelos de iPhones.
A notícia surge em meio a um contexto de intensa competição entre as principais empresas de tecnologia, destacando a crescente importância da IA na experiência do usuário e na inovação tecnológica. A Apple, além disso, recentemente considerou a possibilidade de integrar o modelo de IA desenvolvido pela OpenAI, empresa por trás do ChatGPT, em seus futuros dispositivos, embora as negociações com a OpenAI ainda não tenham progredido.