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Ambipar: primeira empresa "ESG" estreia na Bolsa

Com o aumento do interesse por questões relacionadas à sustentabilidade, a Ambipar (AMBP3) estreou na bolsa ontem. Leia mais aqui

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Com um crescente aumento do interesse por questões relacionadas à sustentabilidade, a Ambipar (AMBP3) estreou na bolsa ontem com maior demanda da história recente do País. Foram coordenadores da oferta Bradesco BBI, BTG Pactual (BPAC11) e Bank os America Merril Lynch.

A demanda pelas ações superaram em mais de dez vezes as ações ofertadas, dessa maneira a empresa arrecadou cerca de R$1,08 bilhão. Sendo assim, segundo gestores da Ambipar a empresa pretende investir em aquisições.

Empresa ESG

De fato questões relacionadas à pauta ‘ESG’, que na sigla em inglês significam, ambiental, social e de governança, tem recebido grande destaque no mercado. Segundo o presidente da B3, Gilson Finkelsztain, “é um caminho sem volta”.

De acordo com pronunciamento do executivo na estreia da Ambipar na bolsa, esse não poderia ser o momento mais adequado. Segundo ele há um aumento da cobrança por parte da sociedade exigindo por mais sustentabilidade das companhias.

“Além disso é importante termos empresas de diferentes setores, é uma diversificação importante, torna a Bolsa mais representativa e traz mais amadurecimento ao mercado”. Disse ele.

Depois de mais de três meses com a paralização de parte das atividades que impediu a realização de eventos, esse é o terceiro IPO na B3 com cerimônia virtual. O IPO em tempos de pandemia é feito em reuniões virtuais e comemorado também por videoconferência.

Segundo a presidente da Ambipar, Cristina Andriotti, a empresa, continuará com seu trabalho de forma transparente e sustentável. “Garantindo a perenidade da empresa e um futuro melhor para as futuras gerações”.

“Listados no Novo Mercado temos o compromisso de entregar valor para investidores e acionistas”. Disse ela.

Com o surgimento da pandemia, a empresa direcionou parte de seus serviços para esse tipo de atividade e passou a vender e alugar o “túnel de descontaminação”. Ainda não muito conhecida no mercado, a Ambipar atuou na tragédia de Brumadinho (MG), com o rompimento da barragem da Vale (VALE3), em janeiro de 2019.