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Americanas: Pagamento a credores deve começar em 1º de abril

A Americanas (AMER3) anunciou na segunda-feira (26) que deve começar a pagar os credores a partir do próximo dia 1º de Abril.

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A Americanas (AMER3) anunciou na segunda-feira (26) que deve começar a pagar os credores a partir do próximo dia 1º de Abril.

Aprovado em Dezembro pela maioria dos credores, o plano prevê uma capitalização de R$ 24 bilhões.

Segundo o plano homologado, os primeiros que estão na fila são aqueles que não processaram a empresa e possuem até R$ 12 mil a receber ou aceitaram quitar a dívida por esse valor.

O início dos pagamentos depende da publicação do documento de homologação da Vara Empresarial do Rio de Janeiro.

Quais serão os próximos passos para Americanas depois da homologação do plano de recuperação judicial?

Ainda estamos no início do trabalho, temos uma montanha para escalar, mas esperamos até 2025 voltar ao azul e gerar um Ebitda voltar ao azul e gerar um Ebitda (resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente de R$ 2,2 bilhões. Disse Camille Faria, CFO da Americanas

Americanas tem prejuízo de R$ 4,6 bi nos primeiros meses de 2023

A Americanas reforçou que, mesmo depois de alguns escândalos, a transformação que foi iniciada pela empresa permitiu identificar nesses nove meses de 2023, alguns resultados significativos, como a melhora na margem bruta em 11,1 pontos percentuais e uma evolução de R$ 791 milhões no Ebitda ajustado na comparação anual.

O endividamento da companhia se manteve estável, mas ainda em patamar alto, mas com tendência de relevante redução. As dívidas líquidas somaram R$ 33,443 bilhões, representando um aumento de 10,6% na comparação com o ano de 2022.

Em seu comunicado para o mercado, a Americanas falou também sobre a captação de melhora da economia brasileira ao longo de 2023, com a desaceleração da inflação. Havendo melhoras nos níveis de desemprego e de confiança do consumidor, além do início do ciclo de corte da taxa de juros.

No entanto, a empresa acredita não ter sido suficiente para reverter o cenário de elevado endividamento familiar, inadimplência do consumidor e concessão de crédito restrita e que este cenário afetou diretamente o desempenho de vendas do setor varejista no país.