Notícias

Americanas tem prejuízo de R$ 4,6 bi nos primeiros meses de 2023

Em recuperação judicial, Americanas (AMER3) reportou ao mercado nesta segunda-feira (26) prejuízo líquido de R$ 4,6 bilhões.

americanas 2 b123472e72
americanas 2 b123472e72

Em recuperação judicial, Americanas (AMER3) reportou ao mercado nesta segunda-feira (26) um prejuízo líquido de R$ 4,6 bilhões nos nove primeiros de 2023.

A Americanas reforçou que, mesmo depois de alguns escândalos, a transformação que foi iniciada pela empresa permitiu identificar nesses nove meses de 2023, alguns resultados significativos, como a melhora na margem bruta em 11,1 pontos percentuais e uma evolução de R$ 791 milhões no Ebitda ajustado na comparação anual.

O endividamento da companhia se manteve estável, mas ainda em patamar alto, mas com tendência de relevante redução. As dívidas líquidas somaram R$ 33,443 bilhões, representando um aumento de 10,6% na comparação com o ano de 2022.

Em seu comunicado para o mercado, a Americanas falou também sobre a captação de melhora da economia brasileira ao longo de 2023, com a desaceleração da inflação. Havendo melhoras nos níveis de desemprego e de confiança do consumidor, além do início do ciclo de corte da taxa de juros.

No entanto, a empresa acredita não ter sido suficiente para reverter o cenário de elevado endividamento familiar, inadimplência do consumidor e concessão de crédito restrita e que este cenário afetou diretamente o desempenho de vendas do setor varejista no país.

Receita online da Americanas despenca 79,2% em meio a escândalo

Após revelação de fraudes contábeis, receita online da Americanas registra queda de 79,2% nos primeiros nove meses de 2023, gerando desconfiança entre consumidores e vendedores.

A Americanas enfrenta uma queda significativa na receita digital, com um declínio de 79,2% nos primeiros nove meses de 2023, atribuído à revelação de fraudes contábeis. A confiança dos consumidores e vendedores foi abalada, levando a mudanças estratégicas na empresa, como redução de prazos de repasse e mudanças no modelo de estoque. Apesar disso, o varejo físico assume uma liderança em receita, enquanto a rede fecha várias lojas e enfrenta quedas em suas subsidiárias, como a Ame e Uni.co.