A notícia mais aguardada do século ainda não saiu, mas isto não quer dizer que o mercado não está cheio de expectativas para o anúncio final do CADE em relação à venda dos ativos da Oi (OIBR3). Enquanto a afirmação definitiva não sai, alguns analistas ( e a própria OI) apontam motivos para o veredito do dia 9 sair em favor da empresa. Confira agora mais detalhes!
A Novela da Oi
Se você é um leitor assíduo do Guia do Investidor já está mais que por dentro da novela da Oi. Mas se você caiu aqui “de paraquedas” vamos resumir as movimentações. A Oi está em busca da venda de seus ativos, como o OI móvel. A venda busca reduzir o endividamento, enquanto fortalece caixa para companhia focar suas operações na V.tal, empresa do ramo de fibra ótica que promete ser a maior rede neutra do setor no País.
O empecilho para o negócio “deslanchar” é o CADE. O conselho de defesa econômica rege negociações que podem afetar a competitividade do mercado. (como a aquisição da Oi pelas suas principais concorrentes: TIM, Vivo, e Claro).
Assim, a Oi em comunicado ao mercado “abriu a voz” para falar sobre a competitividade do mercado. Aos olhos da empresa, a venda do Oi móvel é um fator que na verdade, vai aumentar a concorrência do setor. Um importante elemento deste processo, é a viabilização da “criação de uma das maiores empresas de rede neutra do país, que ofertará capacidade a todas as operadoras, contribuindo para ampliar a competitividade no mercado”, aponta a Oi.
Além disso, a Oi aponta que a aquisição vai reforçar a competitividade entre as três companhias participantes do consórcio. Assim, evitado um temido monopólio.
Enquanto também mantém espaço para entrada e expansão de outros operadores de no serviço móvel, como Brisanet, Algar e Sercomtel, todas vitoriosas no leilão de 5G.
A análise mais recente da Nord sobre o caso aponta que a negociação deve ser aprovada, mas com restrições.