Na noite desta terça-feira (1), a Neoenergia realizou importante comunicado ao mercado. De acordo com a Companhia, a Aneel aprovou o reajuste tarifário médio de 11,17% para a Neoenergia Brasília.
A decisão ocorreu após reunião pública, realizada ontem. Assim sendo, as mudanças começam a valer já na próxima quinta-feira (3).
A variação da Parcela A foi de 15,0%, totalizando R$ 2.962,7 milhões. A variação sofreu impacto dos aumentos de 29,1% nos encargos setoriais, com destaque para CDE, e 9,4% nos custos com compra de energia. Além disso, o preço médio de repasse dos contratos de compra de energia foi definido em R$ 273,32/MWh.
Por outro lado, a variação da Parcela B, foi de 5,2% (R$ 583,7 milhões), reflexo da inflação acumulada (IPCA) desde o último reajuste de 7,17%, deduzida do Fator X, de 0,57%. Além disso, o resultado também sofreu influência dos ajustes das deduções aplicadas de Outras Receitas e Receitas de Ultrapassagens de Demanda e Reativos.
Lucro de R$ 1,4 bilhão: confira os destaques da NeoEnergia no resultado 3T22
A NeoEnergia (NEOE3) foi mais uma empresa a anunciar seu resultado 3T22 recentemente.
Assim, segundo comunicado, o lucro líquido atribuído aos controladores de R$ 1,495 bilhão no 3T22 sofreu um aumento de 17% em relação a 2021.
A companhia explica que o lucro foi “impactado positivamente pelo reconhecimento de R$ 678 milhões decorrente da incorporação da Bahia PCH III pela Neoenergia Brasília, tendo como consequência a transferência do controle societário direto da Neoenergia Brasília para a Neoenergia”.
Em distribuição de energia, as cinco concessionárias da Neoenergia somaram 18.458 gigawatts-hora (GWh) de energia injetada no trimestre, queda de 2,31% no comparativo annual.
Segundo a empresa, a piora no trimestre refletiu as temperaturas mais amenas e maior volume de chuva nas áreas de concessão das distribuidoras, que atuam nos estados da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Já em geração de energia, no trimestre a companhia iniciou a operação comercial do complexo eólico Oitis, entre o Piauí e a Bahia, e do complexo solar Luzia, na Paraíba. Estes são marcos importantes para a estratégia da elétrica em expandir em energias renováveis.