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Após adiamentos, Aneel aprova reajuste nas tarifas da Cemig (CMIG4)

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21) o reajuste nas tarifas da Companhia Energética de Minas Gerais, a Cemig (CMIG4).

De acordo com o comunicado, o reajuste médio para o consumidor será de 8,80% e passa a valer a partir de amanhã, dia 22 de junho. Assim sendo, a decisão da Aneel vem após adiamentos na revisão para que pudesse incorporar medidas que minimizassem o aumento.

Desse modo, com sede em Belo Horizonte, a Cemig atende a cerca de 8,8 milhões de unidades consumidoras no estado de Minas Gerais.

Cemig (CMIG4) tem alta de 244,6% no lucro no 1º trimestre de 2022, para R$ 1,455 bi

A Cemig (CMIG4) informou ter registrado lucro líquido de R$ 1,455 bilhão no primeiro trimestre de 2022. Esse resultado é 244,6% superior ao observado no 1T21, quando atingiu lucro de R$ 422,5 milhões.

Assim sendo, a empresa explica que o resultado foi influenciado pelo crescimento na comercialização de energia vendida e pelo resultado financeiro positivo.

Desse modo, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado cresceu 3,9% no 1T22. Ou seja, totalizando R$ 1,916 bilhão.

Diante disso, a receita líquida somou R$ 7,847 bilhões entre janeiro e março deste ano. Ou seja, alta de 10,4% na comparação com igual etapa de 2021.

Já a margem Ebitda (Ebitda sobre receita líquida) ajustada atingiu 24,4% nos três primeiros meses do ano, alta de 1,1 p.p. frente a margem registrada em 1T21.

Mais dados sobre o resultado da empresa

Em relação ao resultado financeiro líquido, este foi positivo em R$ 315 milhões no primeiro trimestre de 2022. Isto é, revertendo perdas financeiras de R$ 1,266 bilhão na mesma etapa de 2021.

Dessa forma, os custos e despesas operacionais somaram R$ 6,398 bilhões no 1T22. Isto é, um crescimento de 11,6% em relação ao mesmo período de 2021.

Nesse sentido, o investimento total realizado no 1T22 foi de R$500 milhões aproximadamente. Ou seja, 39% superior ao 1T21, apesar das dificuldades enfrentadas na cadeia de suprimentos e pressões de aumento de custos. Portanto, a dívida líquida da companhia ficou em R$ 7,273 bilhões no final de março de 2022, uma redução de 14% em relação ao mesmo período de 2021.