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Apple supera expectativas com receita de US$ 89,5 bi

Apple surpreende com receita acima do esperado no 4º trimestre fiscal, mas enfrenta desafios na China.

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Apple surpreende com receita acima do esperado no 4º trimestre fiscal, mas enfrenta desafios na China.

A gigante da tecnologia Apple reportou uma receita total de US$ 89,5 bilhões no quarto trimestre fiscal, ultrapassando as expectativas de Wall Street. O lucro por ação alcançou US$ 1,46, superando as projeções de US$ 1,39. Apesar da ausência de um guidance formal para o próximo trimestre, a empresa apresentou números robustos, com destaque para o faturamento com iPhones e serviços.

No entanto, as vendas caíram pelo quarto trimestre consecutivo, representando a maior desaceleração desde 2001. Os desafios na China se intensificaram com novas proibições ao iPhone e a competição acirrada com a Huawei.

Apple registra receita robusta apesar de queda nas vendas e desafios na China

A Apple (AAPL34) anunciou nesta quinta-feira (2) um resultado financeiro que superou as expectativas do mercado para o quarto trimestre fiscal de 2023. A receita total alcançou US$ 89,5 bilhões, ligeiramente acima da projeção de US$ 89,4 bilhões feita por analistas de Wall Street. O lucro por ação foi de US$ 1,46, contra os US$ 1,39 esperados.

O desempenho foi impulsionado pelo faturamento com iPhones, que atingiu US$ 43,81 bilhões, e pelo setor de serviços, incluindo assinaturas em nuvem e streaming, que rendeu US$ 22,31 bilhões, superando as expectativas. A margem bruta também impressionou, chegando a 45,2%, acima dos 44,5% previstos.

No entanto, a companhia enfrenta uma desaceleração nas vendas, que caíram pelo quarto trimestre consecutivo, a mais longa desde 2001. Esse cenário é agravado pelos desafios no mercado chinês, onde o governo impôs restrições ao uso do iPhone em locais de trabalho e a Huawei lançou um novo celular para competir diretamente com a Apple. A receita na China foi de US$ 15,1 bilhões, abaixo dos US$ 17 bilhões esperados.

Apesar dos desafios, a Apple mantém uma performance anual positiva, com as ações valorizando 37% no ano. O mercado agora observa atentamente como a empresa navegará pelos obstáculos regulatórios e de mercado na China, além de responder às expectativas dos investidores para os próximos trimestres.

GPA surpreende com alta em Wall Street após resultados positivos

Em uma quinta-feira atípica, com a B3 fechada devido ao feriado de Finados, os olhares dos investidores se voltaram para o desempenho das ADRs brasileiras em Wall Street.

O GPA, conhecido pelas suas bandeiras Pão de Açúcar e Extra, foi o protagonista do dia, com suas ações atingindo uma valorização de 7,67%, fechando a US$ 0,72. O movimento ascendente continuou no after hours, indicando um otimismo que não se via há tempos.

A surpresa veio na esteira do balanço divulgado na última segunda-feira, que, apesar de um prejuízo líquido consolidado, mostrou um Ebitda ajustado em ascensão, marcando o quinto aumento trimestral consecutivo.

Analistas apontam que o crescimento de 10% na receita bruta anual e o avanço de 32% no lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações são sinais claros de recuperação e boa gestão.

O CEO Marcelo Pimentel tem conduzido a empresa com uma estratégia de redução de endividamento, desacelerando investimentos e focando no segmento de proximidade. A aposta em minimercados parece estar alinhada com as tendências de consumo atuais e tem sido bem recebida pelo mercado.

Enquanto isso, o índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR, que reúne as principais empresas brasileiras listadas na B3 com recibos de ações negociados nos EUA, acompanhou a tendência positiva, fechando com ganhos de 2,28%. Este cenário otimista em Wall Street reflete a expectativa de que a política monetária americana possa estar se aproximando de um ponto de inflexão, após o Federal Reserve manter os juros entre 5,25% e 5,50%.

A reação do mercado ao balanço do GPA e à postura do Fed será um termômetro importante para a reabertura da B3 na sexta-feira, podendo influenciar as estratégias dos investidores locais e o humor do mercado financeiro brasileiro.