A ABBC – Associação Brasileira de Bancos vê com preocupação os reflexos no mercado de crédito da Medida Provisória que elevou em um ponto percentual a alíquota da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para os bancos e demais instituições financeiras. Com o reajuste, a alíquota passa de 20% para 21%, e das instituições financeiras não bancárias, de 15% para 16%.
Para a presidente da ABBC, Sílvia Scorsato, a medida não contribui para a oferta de crédito, encarecendo o custo dos empréstimos e, consequentemente, impactando negativamente a atividade econômica. “O aumento da tributação dos bancos e instituições financeiras acabará sendo repassado para toda a sociedade, agravando os efeitos do aperto da política monetária na atividade.
A percepção de que o segmento bancário pode arcar com os custos das dificuldades fiscais, sem consequências para a sociedade, é equivocada. A ABBC entende que esses problemas devem ser tratados por uma agenda de reformas estruturais, inclusive na redução das assimetrias tributárias entre os diversos setores da economia”.