- A Aura Minerals divulgou seus dados prévios de produção do 2T22;
- Assim, os dados vieram abaixo do esperado, mas a empresa espera uma retomada.
A produção de ouro da Aura Minerals (AURA33) caiu no segundo trimestre ao menor nível dos últimos dois anos, mas a companhia disse que os resultados eram esperados e que ainda espera chegar a 2024 com uma extração 50% maior que a observada em 2021.
Segundo dados preliminares divulgados pela Aura Minerals, a produção de ouro no segundo trimestre foi de 56 mil onças. O volume é 8% menor que no primeiro trimestre deste ano e 11% inferior ao registrado no segundo trimestre de 2021, além de ser o mais baixo desde o segundo trimestre de 2020, quando a Aura produziu 37 mil toneladas de ouro.
“Sabíamos que este trimestre seria mais fraco, e esperamos uma melhor produção no terceiro e quarto trimestres”, disse Rodrigo Barbosa, presidente da companhia, em um comunicado.
De acordo com o documento, a queda na produção foi motivada principalmente por taxas menores de recuperação dos metais nas minas San Andrés e ao aumento do processamento de estoque de minério de médio teor na Mina EPP – o que, segundo a Aura, faz parte de uma estratégia para diminuir a extração de minério estéril e reduzir despesas.
Nas minas EPP, a produção total ficou 2% acima do trimestre anterior e ligeiramente acima das expectativas da empresa, e a previsão é que no segundo semestre a produção aumente por causa da exploração de reservas com um maior teor de ouro.
Em San Andrés, a empresa concentrou os esforços no desenvolvimento de áreas com alto teor de ouro, e no segundo trimestre processou minério com teores mais baixos do que no trimestre anterior. Em Aranzazu, a Aura diz estar produzindo em sua capacidade máxima de 100 mil toneladas ao mês, mas que o preço médio do cobre vendido pela empresa foi de US$ 4,24 por libra, ou 7% abaixo do trimestre anterior e 3% abaixo do mesmo trimestre de 2021. Essa queda prejudicou o cálculo das onças equivalentes de ouro para a mina.